Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) se pronunciou na noite deste domingo (19/2) sobre a crise causada pelo temporal no Litoral Norte de São Paulo. Após as fortes chuvas, registraram-se 36 mortes e 560 desalojados ou desabrigados. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), em tempo, já decretou situação de calamidade em seis municípios.
“Meus sentimentos aos familiares dos mortos em decorrência de deslizamentos provocados pelas intensas chuvas que castigaram a cidade de São Sebastião, no litoral de São Paulo, na madrugada deste domingo”, disse Rodrigo Pacheco em publicação no seu perfil oficial do Twitter.
A crise causada pelas chuvas em São Paulo chamou a atenção de autoridades. O Governo Federal reconheceu neste domingo a situação de emergência em São Sebastião. Nesta segunda (20/2), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro das Relações Institucionais Alexandre Padilha planejam visitar o estado.
“Presto ainda minha solidariedade aos moradores que perderam suas moradias e tiveram diversos prejuízos materiais. Que a mobilização governamental seja a mais rápida possível para prestar o socorro devido aos atingidos no menor espaço de tempo”, completou Rodrigo Pacheco.
O prefeito de São Sebastião Felipe Augusto (PSDB) alertou, mais cedo, sobre um possível aumento no número de mortes na cidade. Pela manhã, ele havia decretado estado de calamidade no município. A cidade fica a 197 quilômetros da capital paulista.
O estado de calamidade pública é mais sério que o estado de emergência. Ele facilita ações administrativas ligadas a combates de situações excepcionais, permitindo a contratação temporária de funcionários e a compra de produtos como equipamentos de proteção individual (EPI), máscaras ou até equipamentos para a saúde.