Renan Calheiros, Omar Aziz e André Janones estão entre os preferidos do Palácio do Planalto; ideia da situação, segundo o ministro de Relações Institucionais, é identificar os financiadores dos atos de 8 de Janeiro
FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Alexandre Padilha, ministro de Relações Institucionais, disse que governo quer identificar quem financiou atos
O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta sexta-feira, 21, que tão logo seja instalada a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) para investigar os atos de 8 de janeiro, o governo irá indicar nomes “experientes” para integrar o colegiado de parlamentares. Na lista de prováveis membros aliados ao governo estão os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Omar Aziz (PSD-AM) e o deputado federal André Janones (Avante-MG). Padilha concedeu a declaração após participar de um evento religiosos, em Brasília, nesta sexta-feira, 21. Além disso, segundo o ministro, o governo irá focar seus trabalhos na comissão em identificar pessoas ou empresas que financiaram as manifestações. “Quem pagou, quem financiou esse ataque à democracia precisa ser investigado. A CPMI vai ser um espaço onde serão convocados e identificados, para a população, quem financiou os atos”, disse.
Padilha também reiterou a posição do governo de que o ex-presidente Jair Bolsonaro teria sido o “mentor” das manifestações. “Sempre digo que o ex-presidente é o responsável moral, espiritual, organizativo, pelos atos do dia 8, porque durante quatro anos, semeou o ódio, contra a Suprema Corte, o sistema eleitoral”, disparou. A sessão no Congresso para a instalação da CPI mista está marcada para a próxima quarta-feira, 26.