InícioEditorialPaiva reconhece jogo ruim do Bahia e avalia cobranças: 'Não dificulta nada'

Paiva reconhece jogo ruim do Bahia e avalia cobranças: ‘Não dificulta nada’

O triunfo por 1×0 sobre o Camboriú rendeu ao Bahia a classificação à terceira fase da Copa do Brasil. Mas o desempenho do tricolor voltou a ser motivo de preocupação. O Esquadrão foi pressionado pelo adversário e mostrou que segue vulnerável defensivamente. 

O Camboriú criou boas chances, colocou duas bolas na trave e teve dois gols anulados por impedimento. Após o duelo, o técnico Renato Paiva reconheceu que a sua equipe fez mais um jogo ruim na temporada. Para ele, o time deixou a desejar, principalmente, no segundo tempo. 

“A primeira parte foi nossa, tivemos alguns momentos bons, poderíamos ter feito mais gols, mas não fizemos. Deixamos o Camboriú ganhar alguma esperança no resultado. A segunda etapa foi para esquecer. O Camboriú fez um grande jogo e nós não fizemos. Deveríamos ter feito um bom jogo pelo menos. Não adianta falar do gramado, deveríamos ter dado continuidade nos bons momentos da primeira fase. O que salva é a classificação e que os jogadores transpiraram”, disse ele.

Renato foi questionado sobre as críticas de parte da torcida por conta do desempenho do tricolor na temporada. O Esquadrão ainda não conseguiu engrenar e pode ser eliminado na primeira fase da Copa do Nordeste. O time tem falhado de forma sistemática na defesa e não passa segurança no ataque. 

Apesar dos problemas, o treinador diz que o fato de estar em um clube de massa onde a pressão é grande não tem influência sobre o seu trabalho. Essa não é a primeira vez que o português entra em colisão com a torcida. Após o empate por 1×1 com o Vitória, ele chegou a dizer que quem define a filosofia de jogo é o Grupo City.   

“Para mim [a cobrança] não dificulta nada. Eu continuo fazendo o meu trabalho tranquilamente. Trabalho todos os dias, com grande profissionalismo. Eu e a minha comissão técnica, com grande dedicação, muitas horas no clube, muitas horas em casa. É para isso que estamos aqui. Podemos não ter os resultados ainda, é natural. As pessoas têm os seus timings, e nós temos os nossos na preparação da equipe. Conscientes do trabalho, do grupo, do que estamos fazendo por cada jogador em nível individual e coletivo”, disse ele, antes de completar:

“Não temos tempo para treinar. Agora vamos ter quatro jogos e só vamos ter um dia para treinar. Portanto, obviamente que a torcida tem a sua posição, mas não é só a do Bahia. Em geral no Brasil, a cobrança é enorme. Eu trabalho de dentro para fora, e não fora para dentro. Trabalho com base no meus trabalhos, na minha experiência, do dia a dia com os jogadores. Não posso, enquanto treinador, trabalhar ou me deixar influenciar de fora para dentro. Se eu perguntar aos torcedores 11 titulares, certeza que vão me dar 11 titulares diferentes. Imagine se for trabalhar dessa forma. Eles têm direito à opinião, é legítimo, mas eu trabalho de dentro para fora”.

O técnico português comparou ainda a situação do Bahia com a de outros clubes geridos pelo Grupo City e afirmou que em todos os casos o trabalho levou certo tempo até dar os primeiros frutos. 

“Observem em todos os clubes do grupo City a data em que foram comprados e o primeiro título. Façam isso. Na Austrália, Nova York, o Manchester City… Façam isso, olhem o que eles eram, quase nenhum título, e o que aconteceu. No Manchester City foram três anos até o primeiro título. E não foi o campeonato, foi a taça. Isso significa o que é uma filosofia. Ninguém vai ensinar o Grupo City a montar gestões. Já são dez ou 12 clubes. Se me disserem que o ambiente do Brasil não é para isso, é outra questão. Isso é filosofia. Tudo na base da paciência, do trabalho, da calma, da estrutura e da filosofia”, analisou.

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