O papa Francisco recebeu alta do hospital na manhã deste sábado (1º/4) e já está no Vaticano. Francisco ficou internado por três dias depois de ser diagnosticado com bronquite infecciosa. Ao ter alta, brincou: “Ainda estou vivo”.
A notícia foi confirmada pelo Vaticano:
Depois de rezar diante do ícone de Nossa Senhora na Basílica de Santa Maria Maior, confiando todos os doentes a Ela, #PapaFrancisco já se encontra no #Vaticano pic.twitter.com/3eZVQQnNrs
— Vatican News (@vaticannews_pt) April 1, 2023
Ao deixar o hospital, Francisco abraçou um casal que perdeu a filha. Neste domingo (2/4), Francisco deve presidir a missa do Domingo de Ramos, que abre as celebrações da Semana Santa — uma das datas mais importantes para o cristianismo. A cerimônia será, como de costume, na Praça São Pedro, no Vaticano.
Papa abraça casal ao deixar hospital
Papa abraça casal ao deixar hospitalReprodução/Redes sociais
Papa reza ao deixar hospital
Papa reza ao deixar hospitalReprodução/redes sociais
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Em recuperação no hospital, Papa batizou criançaReprodução/Twitter
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2016: Papa Francisco canoniza de Madre Teresa de Calcutá
Nessa sexta (31/3), o papa Francisco já demonstrou que havia se recuperado bem. Ele jantou pizza e visitou as crianças da ala de Oncologia Pediátrica do Hospital Gemelli, em Roma, na Itália.
O pontífice levou terços, ovos de chocolate e livros para as crianças. Ele também batizou o pequeno Miguel Angel, de apenas algumas semanas de vida.
10 anos de pontificadoFrancisco completa este ano 10 anos de pontificado. Em 13 de março de 2013, o cardeal de Buenos Aires Jorge Bergoglio deixava de ser conhecido pelo nome de batismo para ser chamado de Francisco, primeiro papa das Américas e o “papa do fim do mundo”, como ele mesmo se denominou.
Ele assumiu o comando do Vaticano após a renúncia de bento XVI e chamou atenção com sua postura de humildade e discursos sempre voltados para os menos protegidos.
Durante o seu pontificado, Francisco precisou enfrentar os escândalos de abusos sexuais de menores de idade por religiosos e aboliu o “sigilo pontifício”, utilizado por autoridades eclesiásticas para não comunicar tais atos.
Nos últimos meses, o Papa Francisco deu a entender em alguns momentos que poderia renunciar ao cargo. Ele, porém, segue liderando a Igreja Católica e já designou 65% dos nomes que definirão o próximo papa.
O papa tem bom relacionamento com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Antes de ser internado na última semana, em entrevista a uma TV argentina, Francisco declarou que o presidente Lula foi condenado sem provas e disse que o impeachment da ex-chefe do Executivo Dilma Rousseff foi injusto.