InícioEditorialPolítica NacionalPara pressionar governo pela reforma ministerial, Lira adia votação do arcabouço fiscal

Para pressionar governo pela reforma ministerial, Lira adia votação do arcabouço fiscal

Relator da nova regra fiscal, deputado Cláudio Cajado (PP), já anunciou que o relatório está pronto para ir ao plenário da Câmara dos Deputados

Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), durante sessão na Câmara dos Deputados

Após reunião com líderes de bancadas nesta terça-feira, 1º, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), deve adiar, por tempo indeterminado, a votação do projeto do arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados. A decisão frustra os planos da articulação política do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de acelerar a aprovação das pautas econômicas. O relator da nova regra fiscal, deputado Cláudio Cajado (PP), já anunciou que o relatório está pronto para votação caso haja consenso entre os partidos. No entanto, legendas defendem o adiamento da votação para pressionar o governo a avançar na reforma ministerial. Os partidos do Centrão estariam segurando a aprovação para negociar cargos no governo. A aprovação do arcabouço é fundamental para o Palácio do Planalto para possibilitar o avanço da elaboração e votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do ano que vem.

Vale ressaltar que o arcabouço fiscal já foi aprovado pela Câmara, mas houve alterações no Senado Federal e, por isso, o texto retornou para análise dos deputados. Os senadores aprovaram a retirada do Fundo Constitucional do Distrito Federal do limite de gastos, como também do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) e de gastos com ciência, tecnologia e inovação. Tais alterações não agradam deputados aliados de Lira, que podem modificar novamente a proposta.

*Com informações da repórter Luciana Verdolin

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