InícioEditorialPolítica NacionalPauta econômica deve seguir priorizada pelo Congresso em 2024

Pauta econômica deve seguir priorizada pelo Congresso em 2024

Além de temas da economia, deputados devem discutir projetos sobre energia do futuro e senadores projetos que mudam o STF

O governo vai continuar sua busca do deficit zero e por isso centralizar esforços em medidas arrecadatória Sérgio Lima/Poder360

Gabriel Buss Emilly Behnke 7.jan.2024 (domingo) – 6h00

O Congresso Nacional vai iniciar 2024 com a pauta econômica mantida como prioridade entre deputados e senadores. Os congressistas voltam do recesso em 5 de fevereiro e devem começar os trabalhos se debruçando sobre as leis complementares da reforma tributária aprovada no fim de 2023.

Além disso, havia a expectativa que o governo enviasse ao Congresso também a reforma da renda, uma das prioridades do Executivo depois da aprovação da reforma tributária sobre o consumo. No entanto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a reforma do IR (Imposto de Renda) deve ficar para 2025. Segundo Haddad,  há uma “janela” curta para aprovação, por causa das eleições municipais.

O tempo de fato será apertado para discutir e aprovar pautas legislativas em 2024. O Congresso ficará ativo para valer só no 1º semestre. Depois, a agenda eleitoral nas cidades vai tirar deputados e senadores de Brasília.

O governo vai continuar sua busca do deficit zero e por isso centralizar esforços em medidas arrecadatórias. O Planalto seguirá tentando ampliar receitas sem cortar gastos.

Na Câmara haverá a insistência em tentar começar a discussão da reforma administrativa. A pauta é uma prioridade para o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). No entanto, as chances da reforma avançar são menores em 2024, por causa das eleições municipais.

Além da pauta econômica, deputados também devem discutir a chamada pauta verde, que engloba o projeto sobre Combustível do Futuro e o financiamento da transição energética das empresas.

No Senado, senadores vão continuar investindo para mudar as regras da Corte. A pressão maior é para que seja discutido um mandato para ministros. Há também a proposta que eleva a idade mínima para o cargo. Hoje o piso é 35 anos.

Uma das pautas prioritárias do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), é começar a discutir o fim da reeleição no Brasil. A medida pode ser discutida por um projeto próprio ou ser inserida na discussão do Novo Código Eleitoral.

Leia abaixo quais devem ser as pautas do Congresso em 2024:

Há ainda a expectativa que os congressistas retomem na Câmara a discussão do PL (projeto de lei) 2.630 de 2020, conhecido como PL das fake news. O relator do PL, deputado Orlando Silva (PC do B-SP), vai retomar as negociações do seu parecer para que o texto avance na Câmara logo depois do recesso parlamentar.

O governo tentou aprovar a proposta no 1º semestre de 2023. Um requerimento de urgência para acelerar a votação foi aprovado em abril. Entretanto, em 2 de maio, data em que iria ser apreciado o texto, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), aceitou um pedido do relator para adiar a análise do projeto.

Segundo apurou o Poder360 à época, o Executivo temia que o PL das fake news não tivesse votos suficientes para passar e decidiu tirá-lo da pauta.

A proposta foi alvo de forte campanha das plataformas digitais contrárias ao projeto de lei e apoiada por congressistas da oposição e integrantes de bancadas religiosas.

Recentemente, a morte de Jéssica Vitória Canedo, 22 anos, depois de páginas de entretenimento a apontarem como suposto affair do humorista Whindersson Nunes, causou debate a respeito da regulação das plataformas. Governistas voltaram a defender a aprovação do PL das fake news para responsabilizar eventuais envolvidos em episódios similares.

A morte de Paulo Cezar Goulart Siqueira, conhecido como PC Siqueira, na última semana também alimenta o debate nas redes sociais. O youtuber de 37 anos foi encontrado sem vida em seu apartamento em Santo Amaro, zona sul de São Paulo.

O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, afirmou em 27 de dezembro de 2023 que a aprovação do PL no Congresso será uma das prioridades do governo neste ano.

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