Eurípedes Gomes Júnior, presidente licenciado do Solidariedade e ex-dirigente do Pros, prestará depoimento na Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira (20/6), às 10h, em Brasília. Preso no Complexo da Papuda, Eurípedes será escoltado até o prédio da superintendência da corporação no Distrito Federal.
O presidente licenciado do Solidariedade é alvo da operação que apura supostos desvios de recursos do fundo partidário nas eleições de 2022.
A defesa dele afirmou que será provado à Justiça “a insubsistência dos motivos” para a prisão e a “total inocência” de Eurípedes.
Operação da PF As investigações começaram a partir de uma denúncia feita por um ex-dirigente do Partido Republicano da Ordem Social (Pros), hoje integrado ao Solidariedade, que acusou o Eurípedes de desviar cerca de R$ 36 milhões dos recursos do fundo partidário nas eleições de 2022 e culminou na Operação Fundo do Poço.
A organização criminosa seria responsável por desviar recursos do fundo partidário e eleitoral, bem como de se apropriar das verbas, “utilizando-se de candidaturas laranjas ao redor do país, de superfaturamento de serviços de consultoria jurídica e desvio de recursos partidários destinados à Fundação de Ordem Social (FOS) – fundação do partido”.
Na quarta-feira da semana passada (12/6), agentes da Polícia Federal procuram por Eurípides na casa dele e no aeroporto de Brasília, mas a busca acabou sem sucesso. Ele chegou a entrar na lista de mais procurados da Interpol.
Os policiais buscaram bloquear R$ 36 milhões e 33 imóveis do grupo.
Além de Eurípedes, foram alvos dos mandados de prisão: Cintia Lourenço da Silva, primeira tesoureira do Solidariedade, que está presa, e Alessandro, o Sandro do Pros, que também está preso.