Ação no Supremo deverá investigar dirigentes das duas empresas e a divulgação de materiais contra o projeto de lei; caso está sob sigilo judicial
DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO
Diretores do Google e do Telegram são os alvos do pedido feito pela PGR
A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito para investigar a direção do Google e do Telegram por participação em campanhas contra o PL das Fake News. O pedido foi confirmado à Jovem Pan pela PGR. No entanto, o caso está sob sigilo. Os alvos dos inquéritos são os diretores das empresas no Brasil. Na quarta-feira, 10, o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou que o Telegram excluísse uma mensagem enviada aos usuários que era contrária ao projeto, sob pena de suspensão por 72h caso não houvesse retratação. Na ocasião, o aplicativo enviou uma mensagem dizendo que “a democracia está sob ataque no Brasil” e acusando o projeto de “poderes de censura sem supervisão judicial prévia”. No começo do mês de maio, o Google foi obrigado pela Justiça a marcar como publicidade um material que criticava o projeto. Procurado pela Jovem Pan, o Google informou que não irá comentar o caso.