Um levantamento feito pela Rede Nossa São Paulo, em parceria com o Ipec, aponta que o nível de qualidade de vida dos paulistanos permaneceu estável. A pesquisa também mostra que a maioria dos entrevistados não tem a menor vontade de participar da vida política nem acha que isso mudará o futuro da cidade. Ao todo, foram entrevistadas 800 pessoas, com 16 anos ou mais, em dezembro de 2022, de forma presencial e online. Um terço dos entrevistados acredita que nenhuma instituição, incluindo igrejas, governos e ONGs, contribuem para melhorar a qualidade de vida na capital paulista. É o que afirma Patrícia Pavanelli, diretora de inteligência do Ipec. “A retomada do cotidiano pós-pandemia, a questão da crise econômica agravada, as eleições presidenciais que tomaram o debate ao longo do ano, a gente vê que os paulistanos preferem estabilidade na qualidade de vida, com tímido avanço de melhora nos últimos 12 meses”, disse Pavanelli.
Outro dado preocupante é que 70% não fazem ideia em quem votaram para vereador nas últimas eleições municipais. Para eles, os representantes municipais deveriam estar mais presentes, conhecer melhor os problemas dos bairros e dar mais espaço para a população participar da vida pública. A prefeitura não escapou das críticas, com 40% avaliando a administração municipal como regular, enquanto apenas 9% a consideraram boa. A pesquisa mostrou também que a maioria dos entrevistados acha que a geração de empregos deve ser a prioridade dos políticos.
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*Com informações do repórter Victor Moraes