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Por que sexo pós-DR é “tão” bom? Saiba qual o problema por trás disso

Este costuma ser um enredo clássico dos filmes: o casal começa uma discussão épica e, então, no meio da DR, se beija apaixonadamente, o que não raras vezes evolui para um sexo de reconciliação quente e fumegante. Na vida real, a cena se repete. Quando os relacionamentos são tensos por uma razão ou outra, podem surgir brigas que, muitas vezes, são resolvidas na cama.

Por mais que soe “romântico”, esse comportamento pode ser nocivo emocionalmente. De acordo com a psicóloga e terapeuta sexual Ana Paula Nascimento, após uma reconciliação, o sexo é percebido como mais intenso devido à emoção do momento. A superação de conflitos, então, cria uma falsa sensação de renovação e intimidade. “O sexo pode ajudar a liberar a tensão acumulada durante o período de desentendimento”, diz a expert.

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Uma vida sexual ativa e saudável tem impacto direto no bem-estar

O prazer e o orgasmo liberam hormônios responsáveis pela diminuição do estresse e pela melhora do sono
É possível manter a sexualidade ativa e saudável até a terceira idade
No sexo, tudo é liberado desde que com total consentimento de todos os envolvidos e segurança
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O sexo é um dos pilares para uma vida saudável, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS)

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Uma vida sexual ativa e saudável tem impacto direto no bem-estar

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O prazer e o orgasmo liberam hormônios responsáveis pela diminuição do estresse e pela melhora do sono

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É possível manter a sexualidade ativa e saudável até a terceira idade

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No sexo, tudo é liberado desde que com total consentimento de todos os envolvidos e segurança

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E qual é o “problema” disso?

A sexóloga comenta que, apesar desse ciclo soar como comum, algumas pessoas podem usar a transa como um meio de evitar discutir problemas subjacentes, o que é capaz de desencadear uma dependência da intimidade física como forma de resolver conflitos, sem abordar as questões emocionais reais.

Outro ponto negativo, segundo Ana Paula, é criar expectativas irrealistas na relação sexual.

“Se a reconciliação não resolve os problemas subjacentes, o que parecer um ‘novo começo’ pode se transformar em um ciclo repetitivo de conflitos e reconciliações, em que o sexo é apenas um paliativo temporário”, acrescenta.

Além disso, se o sexo se torna a principal forma de reconciliação, a comunicação aberta sobre sentimentos e necessidades pode ser prejudicada, “dificultando a construção de um relacionamento mais saudável a longo prazo”, finaliza a especialista.

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