Entre os itens vetados por Ricardo Nunes estão a criação de um banco de dados de habitação popular e ajuda para pagamento do aluguel para pessoas de baixa renda
Ernesto Rodrigues/Estadão Conteúdo
Nova legislação substituirá o modelo aprovado em 2014 e poderá ser revisto em 2029
Na manhã deste sábado, 8, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), publicou a sanção do novo Plano Diretor da capital paulista. O projeto foi aprovado pela Câmara Municipal de São Paulo no final de junho com 44 votos favoráveis e 11 contrários. Contudo, 10 itens do projeto original foram vetados, entre eles a criação de um banco de dados de habitação popular, ajuda para pagamento de aluguel a pessoas de baixa renda e do teto do valor de aluguel para famílias com baixo poder aquisitivo. A nova legislação substituirá o modelo antigo, aprovado em 2014 durante a gestão de Fernando Haddad (PT). Mesmo com boa parte da oposição se mostrando contrária à nova lei urbanística, o dispositivo foi aprovado, e a próxima revisão está prevista para ocorrer em 2029. Alguns pontos acabaram gerando controvérsias, como a permissão de prédios mais caros próximos às áreas de transporte coletivo; mais locais na cidade com permissão de prédios mais altos; construção de prédios com mais vagas de garagem; e permissão de prédios maiores nos miolos do bairro que estão distantes dos corredores de transporte urbano.
*Com informações da repórter Beatriz Manfredini