O homem preso, suspeito de atear fogo em fazendas de Goiás no último sábado (24/8), contou que recebeu R$ 300 para cometer o crime e que a motivação era política. Lucas Vieira de Lima, de 29 anos, foi preso em Bom Jardim (GO), um município próximo à divisa com Mato Grosso.
De acordo com as autoridades, cerca de 700 hectares foram queimados, causando um prejuízo “incalculável”. O suspeito declarou ter problemas psiquiátricos.
1 de 6
Manaus é uma das cidades afetadas pela fumaça das queimadas na Amazônia
Divulgação/Fiocruz
3 de 6
O Congresso Nacional, em Brasília, com baixa visibilidade por causa da nuvem de fumaça que tomou conta da capital federal
Igo Estrela/Metrópoles
4 de 6
O Congresso Nacional, em Brasília, com baixa visibilidade por causa da nuvem de fumaça que tomou conta da capital federal.
Igo Estrela/Metrópoles
5 de 6
Fenômeno se origina em incêndios florestais que acontecem no norte da Argentina, no Paraguia e no Mato Grosso do Sul
Reprodução/RBS TV
6 de 6
Fumaça sobre Rondônia
Reprodução/TV Record
O país enfrentou uma intensa camada de fumaça durante o fim de semana, proveniente de uma onda de incêndios que também afeta Goiás.
Lucas foi preso em flagrante quando tentava atear fogo em um pasto na beira da rodovia BR-158 entre as cidades de Piranhas (GO) e Bom Jardim (GO).
Ele confessou o crime e entregou a identidade de um mandante, um pedreiro de 33 anos chamado Rogério Silva, que também mora na região.
Veja o momento da prisão
Procurado pelo Metrópoles, Rogério negou o crime. “Eu nem atuo no meio político. Eu faço trabalho braçal, eu sei o que o pessoal passa com queimada. Não tenho nada a ver com isso, Deus me livre”, contou.
Dúvidas em depoimento de preso “Que a motivação foi política, mas o interrogado não sabe detalhes sobre os fatos. Que o mandante do crime não disse o nome do proprietário da terra, afirmou apenas que era um desafeto político” declarou em depoimento o salgadeiro Lucas Vieira de Lima, de 29 anos (foto em destaque), após ser preso em Bom Jardim (GO), município próximo à divisa com Mato Grosso.
Delegado responsável pelo caso, Fábio Marques disse que a suposta motivação política e o suposto mandante do crime foram noticiados para a polícia de maneira informal. “Não há confirmação disso nos autos, pelo menos por enquanto. O que se tem até agora é o dolo de provocar dano”, disse ao Metrópoles.
O caso está sendo investigado pela delegacia de Aragarças (GO). A polícia apreendeu ainda o celular e R$ 307 em espécie que estavam com o salgadeiro no momento da prisão. Lucas Vieira foi solto após a audiência de custódia no domingo (25/8).