InícioEditorialPolítica NacionalProfessores universitários em greve avaliam proposta do governo

Professores universitários em greve avaliam proposta do governo

Formulário enviado às sessões sindicais deve ser respondido até 6ª feira (21.jun); as respostas irão subsidiar a reunião do comando nacional de greve

Segundo o Andes, a greve iniciada em abril se dá em 64 das 69 universidades Rovena Rosa/Agência Brasil

PODER360 17.jun.2024 (segunda-feira) – 21h34

O comando nacional da greve dos professores universitários, ligado ao Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), solicitou que os docentes façam assembleias locais até 6ª feira (21.jun.2024) para avaliação das propostas apresentadas pelo governo federal à categoria.

Em formulário encaminhado às seções sindicais, secretarias regionais e aos comandos locais de greve, o Andes indaga se os professores devem “assinar ou não”, as proposições do MGI (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos) e do MEC (Ministério da Educação); e se a categoria deve “continuar a greve ou construir sua saída coletiva” junto ao sindicato.

O formulário tem que ser respondido até às 12h da próxima 6ª feira (21.jun). As respostas irão subsidiar a reunião do comando nacional de greve que será realizada no fim de semana em Brasília. Segundo o sindicato, a greve iniciada em abril se dá em 64 das 69 universidades.

Em texto encaminhado aos professores, o comando informa os pontos da proposta do governo para a categoria:

recomposição parcial do Orçamento das universidades e institutos federais; implementação de reajuste de benefícios (auxílio-alimentação, auxílio-saúde suplementar e auxílio-creche), “apesar de ainda não haver equiparação com os benefícios dos demais poderes”; e elevação do aumento linear oferecido até 2026 “de 9,2% para 12,8%, sendo 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026”. Proposta do governo De acordo com o governo, com o reajuste linear de 9% concedido ao funcionalismo federal em 2023, o aumento total ficará de 23% a 43% no acumulado de 4 anos. O MGI afirmou que o governo melhorou a oferta em todos os cenários e que os professores terão aumento acima da inflação estimada em 15% de 2023 a 2026.

A proposta anterior estabelecia reajuste zero em 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026. Somado ao reajuste linear de 9% concedido ao funcionalismo federal no ano passado, o aumento total chegaria a 21,5% no acumulado de 4 anos.

No final de maio, o MGI informou ter apresentado a proposta final e considerava “encerrada” a negociação de ajuste salarial, mas informava, no entanto, que “o governo permanecia aberto para diálogo sobre pautas não salariais”.

Também naquele mês, o MEC recompôs o Orçamento para a educação superior, estabelecendo mais recursos para custeio de despesas: R$ 279,2 milhões para universidades e R$ 120,7 milhões para institutos federais.

Na 6ª feira (14.jun), o Ministério da Educação se comprometeu a revogar, depois do término da greve, a portaria 983, de novembro de 2020 –que elevou a carga horária mínima semanal dos docentes.

Também na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou que o governo federal vai investir em melhorias na infraestrutura de todas universidades federais (R$ 3,17 bilhões), hospitais universitários (R$ 1,75 bilhão) e na criação de 10 novos campi nas 5 regiões do país (R$ 600 bilhões).

O total é de R$ 5,5 bilhões do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Com informações da Agência Brasil. 

Você sabia que o Itamaraju Notícias está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.

Últimas notícias

Lula diz que Juscelino Filho será afastado se indiciamento for aceito

Ministro das Comunicações foi indiciado pela PF pelos crimes de corrupção passiva, fraude em...

Lula: Bolsonaro ter ganhado joias mostra que “tem alguma coisa errada”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quarta-feira (26/6), que o...

Governo do Estado promove ações de saúde e cidadania em Feira de Santana

  Os moradores de Feira de Santana terão acesso a diversos serviços de saúde, a...

Mais para você