InícioEditorialProjeto de reflorestamento na Amazônia plantou 1,3 milhão de árvores e recuperou...

Projeto de reflorestamento na Amazônia plantou 1,3 milhão de árvores e recuperou 2,2 mil hectares de área florestal

Desde 2011, a Norte Energia, concessionária da Usina Hidrelétrica Belo Monte, reflorestou 2,2 mil hectares de floresta amazônica na região do Médio Xingu, esta área equivale a 3,081 campos de futebol, como ao do Maracanã. Até o momento, foram replantadas 1,3 milhão de mudas nativas e a meta da empresa é recuperar 7,6 mil hectares até 2045.  Se atingido este objetivo, 4,5 milhões de mudas de espécies serão plantadas na região amazônica. Grandes serão os benefícios da empreitada: para se ter uma ideia, com o plantio de apenas uma árvore, a mitigação da emissão de CO2 na atmosfera é de 5 a 10 kg por ano. Além da preservação da Amazônia e da restauração ecológica, a ação da companhia dialoga com iniciativas de órgãos do Governo Federal e geram trabalho e renda para a população local. Ao todo, o programa plantou 155 espécies da região, algumas estão ameaçadas, como o acapu, o mogno, a castanheira e o pau cravo. Também foram plantadas unidade de ipês e árvores frutíferas do médio Xingu. Para toda esta área replantada se tornar floresta será preciso de 20 a 25 anos, haja visto que uma árvore de rápido crescimento leva oito anos para se tornar adulta. “Eu coleto sementes para formar mudas que serão usadas pera reflorestamento da região. Esse projeto é muito importante para o futuro das próximas gerações. Me sinto muito bem com o trabalho que faço aqui de proteção da Bacia do Xingu”, disse o indígena juruna Geilton. A etnia Juruna é habitante tradicional das ilhas do rio Xingu situadas entre a Volta Grande e o rio Fresco.

Afim de replantar as 4,5 milhões de mudas até 2045, a Norte Energia construiu toda uma infraestrutura. São colhidos frutos de árvores nativas de alta qualidade genética e são processados para extração das sementes. Logo depois, as sementes passam por tratamentos de limpeza e armazenamento adequados a fim de preservar sua viabilidade. Já em um viveiro, os grãos são semeadas em substrato apropriado e mantidas em condições controladas de luz e umidade para promover a germinação e o crescimento inicial de cada muda. À medida que se desenvolvem, são aclimatadas às condições externas antes de serem levadas para o campo, quando são, finalmente, plantadas, utilizando técnicas específicas para as condições das áreas a serem recompostas. “As ações de recomposição vegetal desenvolvidas pela Norte Energia são muito importantes para a manutenção da biodiversidade da Amazônia, ao mesmo tempo que mobilizam e sensibilizam os moradores locais. Em etapas de maior fluxo de plantio já foram empregados mais de 100 trabalhadores de uma só vez. Além de gerar renda, ao desenvolver o trabalho, essas pessoas vão entendendo sobre a importância de manter as áreas de floresta”, disse Roberto Silva, gerente socioambiental da Norte Energia e um dos líderes do projeto.

As Áreas de Preservação Permanente (APPs) da Usina Hidrelétrica de Belo Monte têm área total de 26 mil hectares. Por tamanha extensão territorial, o trabalho se torna desafiador. Além disso, há o perigo constante de desmatamento e queimadas. As APPs são locais instituídos pelo Código Florestal – Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012 – legalmente protegidos e que desempenham um papel vital na manutenção do equilíbrio ecológico. Elas promovem a qualidade do ar, regulam o ciclo da água, proporcionam espaços verdes e têm a função de proteger o solo, prevenindo desastres associados ao uso e a ocupação inadequados dos terrenos. Paralelamente ao trabalho nas APPs, a Norte Energia executa ainda o Programa de Recuperação de Áreas Degradadas, centrado no replantio nas regiões de atuação do empreendimento: terrenos das usinas Belo Monte e Pimental e áreas dos diques e dos canais de derivação. O programa está com 95% do trabalho concluído, o que corresponde a 1.600 hectares recuperados.

Floresta Viva

Também voltado à restauração de áreas degradadas e com foco no fortalecimento de cadeias produtivas da bacia hidrográfica do Xingu, na região amazônica, a Norte Energia aderiu ao Programa Floresta Viva, do Bndes (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Em parceria com o Banco, a Energisa e o Fundo Vale foi lançado o edital Xingu, no último dia 5. O Floresta Viva destinará até R$ 26,7 milhões em recursos não reembolsáveis para projetos com essa finalidade na região amazônica. Serão apoiados até nove projetos em áreas dos Estados do Pará e do Mato Grosso. Alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), o Floresta Viva contribui para as metas globais de combate e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas ao apoiar projetos de restauração ecológica e preservação da biodiversidade em diferentes biomas. Por meio da iniciativa, o Bndes estima atingir R$ 1 bi em investimentos para restaurar entre 32 mil e 66 mil hectares e retirar até 18 mi de toneladas de CO2 da atmosfera.

 

Você sabia que o Itamaraju Notícias está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.

Últimas notícias

Lula segue lúcido e caminha e se alimenta normalmente, diz boletim

ANA GABRIELA OLIVEIRA LIMASÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O presidente Lula (PT) segue "lúcido...

Arsenal fica no empate sem gols com o Everton e perde chance de se aproximar do Liverpool

O Arsenal teve a chance de se aproximar do Liverpool neste sábado (14), mas...

Ex-militantes do partido de Assad entregam suas armas em Damasco

Maher Semsmieh foi entregar seu rifle em um escritório do partido Baath em Damasco...

Britney Spears posta vídeo dirigindo seu novo carro “barato”

Britney Spears publicou na sua página de Instagram um vídeo em que aparece dentro...

Mais para você