O PSD já está preparando o terreno para as eleições à presidência da Câmara dos Deputados em 2025, quando Arthur Lira, atual presidente, não poderá mais se reeleger.
O líder do PSD, Antonio Brito, da Bahia, é visto como candidato natural a suceder Lira. O partido é mais próximo do governo Lula do que o PP de Lira, com três ministérios, e tem afinidade com as bancadas de esquerda, além de partidos de centro-direita, como PSDB, MDB e Cidadania.
A aposta é que, ao contrário da eleição deste ano, em que Lira foi praticamente candidato unânime, a próxima eleição será realmente disputada, com candidatos de vários partidos agregando apoio.
Integrantes do PSD esperam que haverá um enfraquecimento do grupo de Lira nos próximos anos, o que favoreceria Brito. Há dois motivos: o fim do orçamento secreto e as investigações da Polícia Federal (PF) que miram o entorno do presidente da Câmara.