O ministro dos Transportes, Renan Filho, informou, nesta segunda-feira (6), que a reconstrução dos trechos das rodovias federais no Rio Grande do Sul, danificados pelas chuvas, terá um custo superior a R$ 1 bilhão. “O trabalho do ministério de restabelecer o funcionamento das BRs e de suas respectivas construções vai, provavelmente, ultrapassar a casa de R$ 1 bi”, disse o ministro, durante reunião entre deputados federais e estaduais gaúchos com membros da equipe do governo federal, nesta manhã, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.
Segundo Renan Filho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve editar uma medida provisória (MP) para conceder crédito orçamentário extraordinário e destinar recursos financeiros federais ao custeio das despesas resultantes da catástrofe climática. A medida visa assegurar os recursos necessários para as obras de recuperação, garantindo a segurança e o bem-estar da população atingida pelas chuvas no Rio Grande do Sul. O presidente Lula ressaltou a importância da rápida atuação do governo federal para garantir a reconstrução das rodovias afetadas e o restabelecimento da mobilidade na região.
Renan Filho disse que esta será a primeira vez que o Ministério dos Transportes necessitará de recursos emergenciais da União para arcar com despesas não previstas no orçamento da pasta. A ajuda da bancada do Estado, composta por deputados e senadores, será fundamental para destinar ajuda para as obras de restauração da infraestrutura rodoviária federal no Rio Grande do Sul e apoio às comunidades afetadas, de acordo com ele.
Trechos bloqueados de rodovias como a BR-386 e a BR-290 devem ser liberados nos próximos dias, o que facilitará o resgate de pessoas e o abastecimento de cidades afetadas pelas chuvas. Segundo Renan Filho, a previsão é de que estas vias sejam liberadas no dia 10 ou 12, agilizando as ações de recuperação e assistência às áreas atingidas. “Mesmo tendo um volume de investimentos considerável para o Estado, não seríamos capazes de tocar todas as obras já em andamento e restabelecer o funcionamento das rodovias federais”, afirmou o ministro. “Esse tipo de intervenção é assistencial, para garantir o abastecimento das cidades e o resgate de pessoas”, explicou.
*Reportagem produzida com auxílio de IA