Ousadia, coragem e inovação sempre estiveram no DNA da marca de bebidas energéticas Red Bull. Entre as façanhas mais incríveis já proporcionadas pela companhia austríaca está o salto de 39 mil metros de altura do paraquedista austríaco Felix Baumgartner, em outubro de 2012, a bordo de um balão estratosférico. Foi o primeiro ser humano a quebrar a barreira do som em queda livre, apenas o corpo caindo. Baumgartner levou 34 segundos para se tornar um homem supersônico, atingindo velocidade de 1.358 km/h. Esse é apenas um de milhares de feitos da Red Bull. Corta para o Brasil de 2024. O Red Bull Bragantino, clube de futebol da cidade de Bragança Paulista (SP), está construindo um estádio provisório com capacidade para 10 mil lugares para ser usado pela equipe a partir do ano que vem, enquanto o estádio atual Nabi Abi Chedid será ampliado para mais de 20 mil lugares.
Apesar de ser uma obra de construção civil, os valores de ousadia, coragem e inovação também estão presentes na nova casa que está sendo erguida pelo clube. À frente do projeto está a empresa SteelCorp, líder em construção industrializada. Por isso, a intervenção não tem nada de tradicional. Será o primeiro estádio do Brasil construído 100% em Light Steel Frame, estrutura de aço galvanizado super leve. “A gente pulou de um avião sem paraquedas. Construímos o paraquedas durante a queda. A Red Bull continua fazendo essas ações ousadas”, disse Daniel Gispert, presidente da SteelCorp, ao comparar a obra do novo estádio com as iniciativas icônicas da marca de energéticos.
A comparação ocorre porque a construção começou sem o projeto estar concluído. Obviamente havia uma arquitetura inicial pensada, principalmente de arquibancadas, mas outros setores do futuro estádio foram sendo desenhada no decorrer da intervenção. Como as torres para instalação de câmeras de transmissão, lanchonete, lounge, camarotes, área VIP e diversos locais agregados.
Com o Light Steel Frame e as estruturas pré-moldadas, longe daquele famigerado “tijolo por tijolo”, a obra é realizada de maneira mais eficaz, mais rápida, com menos mão de obra, menor custo e de forma sustentável. Além disso, evita desperdícios, com alinhamento da agenda ESG (Ambiental, Social e de Governança). “Não produzimos entulho, que em obras convencionais gerariam resíduos para construir outro estádio praticamente”, frisou executivo da SteelCorp.
“Produzimos o material, fazemos a construção, formamos a mão de obra e ajudamos o clinete conseguir o financiamento, a solução completa”
Daniel Gispert, presidente da SteelCorp
Tudo com especificações exigidas pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol). “Temos uma produtividade maior com a SteelCorp, que traz elementos semi-prontos e monta só no local. É uma solução que engloba tudo que precisamos, com agilidade e qualidade”, afirmou Elisabete Freitas, head of infrastructure do Red Bull.
A SteelCorp, com expertise em casas e prédios modulares, já tinha em seu portfólio outros projetos de praças esportivas. Na Arena MRV, do Atlético Mineiro, instalou produtos na fachada, nas divisões internas dos camarotes e outros setores internos do estádio. Atuou em centros de treinamento de outros clubes. E deve participar da obra de ampliação do Estádio Nabi Abi Chedid em parceria com outras empresas.
“Nossos maiores clientes hoje são as companhias de engenharia. Então, estamos prontos para atender quaisquer projetos”, disse Daniel Gispert, que tem como sócio na SteelCorp o empresário e comunicador Roberto Justos e, em sua operação, possui quatro fábricas e um ecossistema de empresas especializadas formado pelas marcas SteelCorp, TecnoFrame, SteelAcademy e SteelBank. “Produzimos o material, participamos das construções, formamos a mão de obra e possibilitamos o financiamento, em uma solução completa que revoluciona o setor”, disse Gispert.
100% do estádio será construído em light steel frame, estrutura de aço galvanizado leve, que não deixa entulhos, usa menos mão de obra, além de ser mais sustentável
LEGADO
• O Estádio Cícero de Souza Marques, que está sndo construído pelo Red Bull Bragantino, vai ser a casa provisória do clube.
• Deve ser usado nas temporadas 2025 e 2026.
• Depois disso, ficará para a cidade de Bragança Paulista, como parte da contrapartida da concessão feita pela prefeitura local do terreno onde está sendo construído.
• Ele pode se manter no jeito que ficará quando estiver pronto, até o fim do ano, ou ser desmontado total ou parcialmente.
•O modelo de Ligth Steel Frame possibilita a reutilização de praticamente 100% do material para outras obras, inclusive.
Ficará como legado do clube para a cidade. E mais do que isso: para a engenharia brasileira.
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