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Salles critica ala do PL que apoia reeleição de Ricardo Nunes em SP: ‘Não podemos nos comportar como partido de aluguel’

Em entrevista ao Pânico, deputado federal detonou a administração do emedebista na capital paulista: ‘É prefeito da Dinamarca, mas está em Uganda’

Reprodução/Jovem Pan News

Ricardo Salles foi o convidado do programa Pânico

Nesta quinta-feira, 9, o programa Pânico recebeu o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP). Após lançar sua pré-candidatura para a Prefeitura de São Paulo, ele falou sobre seus planos e opinou sobre a possibilidade de o PL apoiar a reeleição do atual prefeito Ricardo Nunes. “Obviamente, essas coisas de legenda são sempre muito difíceis, há diferentes interesses. Temos em São Paulo o meu colega Antonio Carlos Rodrigues, que conta há muitos anos com um espaço dentro da prefeitura. Ele tem uma proximidade com a administração atual. É óbvio que, quando você fala que vai lançar um candidato próprio em detrimento do atual prefeito, a turma que está lá hoje naquela estrutura vai dizer não. Natural”, refletiu. “Hoje, a maior bancada da Câmara é a bancada do PL, graças ao presidente Bolsonaro. A bancada bolsonarista foi quem teve a maior quantidade de votos. Nossos votos, dos bolsonaristas, que fizeram a bancada. Nós não podemos nos comportar como um partido de aluguel, que vai ser apoiador de uma administração péssima e extremamente mal avaliada, cujo representante é até boa gente. Até fiquei assistindo a uma entrevista [do Ricardo Nunes] com vocês. É o prefeito da Dinamarca, mas basta esperar chegar ao térreo e descer na Paulista para ele ver que está em Uganda. Um discurso completamente esquizofrênico”, acrescentou.

Salles reprova o saldo dos primeiros meses do governo Lula. Segundo ele, não há disposição entre os ministérios, e o presidente atua em tom de revanchismo. “Está ruim, o pessoal entrou sem projeto. Na prática, estão tocando a bola de lado, duplicaram a quantidade de ministros, um monte de ministro enrolado. É uma vergonha, uma situação muito triste lá em Brasília. Um país que estava decolando, melhorando PIB, aumentando empregos. As medidas econômicas de Bolsonaro e Paulo Guedes já estavam dando resultado, ao contrário do resto do mundo. Agora vai degringolar de vez”, disse. “Ataque ao Banco Central, tudo isso é uma barbaridade. Tudo o que a gente avançou, eles querem desmontar numa visão parecida com o que acontece nos países atrasados da América Latina. Essa fórmula não funcionou em nenhum país do mundo, não é aqui que vai funcionar.”

Com a chegada de Marina Silva ao Meio Ambiente, Salles comparou os atuais índices do ministério com os de quando coordenava a pasta. “Você vê bem como a coisa era, todo mundo fazia a narrativa que queria com a questão ambiental, não dava para a gente oportunidade de defesa. Recorde [de desmatamento] no período do mês de fevereiro da Marina Silva. Isso é a dinâmica do desmatamento da Amazônia, já era verdade antes e continua sendo agora. A diferença é que temos responsabilidade e não dizemos besteira ou mentira só para fazer graça. Eu não vou dizer da Marina as besteiras que ela dizia quando eu era ministro”, declarou.

“Em todos os segmentos da sociedade e respectivas áreas do governo, há um revanchismo e uma cobrança totalmente desmedida contra coisas que são absurdas. Desde os R$ 5 milhões da Claudia Raia aos R$ 7 milhões para os desabrigados do litoral norte de São Paulo. A sociedade brasileira não aguenta mais essas contradições, passou desse momento. O Lula está com muita dificuldade de sair dessa narrativa”, concluiu.

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