InícioEditorialPolítica NacionalSaúde investirá R$ 330 mi para produzir tratamentos para câncer

Saúde investirá R$ 330 mi para produzir tratamentos para câncer

Fiocruz passa a ter exclusividade na criação de células CAR-T, usadas em terapias gênicas, oncológicas e infecciosas

Iniciativa busca reduzir os custos de tratamentos para 10% do valor original Cristiane Delfina Santos Duarte / Fapesp

PODER360 29.mar.2024 (sexta-feira) – 9h30

O Ministério da Saúde lançou a Estratégia Fiocruz para Terapias Avançadas, programa para produção nacional de tratamentos para o câncer e doenças raras. O órgão assinou um acordo de transferência de tecnologia com a norte-americana Caring Cross com duração de 36 meses e no valor de R$330 milhões.

A iniciativa faz parte das ações previstas no CEIS (Complexo Econômico-Industrial da Saúde) e no Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O acordo foi assinado em 26 de março, na sede da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio e contou com a presença da ministra Nísia Trindade.

“Estamos celebrando uma política do nosso governo que queremos fixar como política de Estado, que é a viabilidade econômico-sanitária de empreendimentos públicos no Complexo Industrial da Saúde, na linha de ter um Brasil bem cuidado a serviço da vida e de um SUS mais forte”, declarou Nísia no lançamento.

Com o contrato, a Fiocruz passará a produzir exclusivamente no Brasil e na América Latina células CAR-T e vetores lentivirais, utilizados no tratamento de doenças oncológicas, genéticas e infecciosas. A parceria possibilita reduzir os custos de produção e acesso a terapias gênicas no SUS (Sistema Único de Saúde).

O acordo também permite que o Inca (Instituto Nacional do Câncer) realize ensaios clínicos voltados para cânceres hematológicos. A tecnologia com células CAR-T permite o uso das próprias células de defesa do organismo para combater as que estejam infectadas.

Na 1ª fase da produção, o foco será o tratamento de leucemia e linfoma. Assim como a produção de um tratamento terapêutico para a aids, que ainda está em fase de testes clínicos nos Estados Unidos. O custo desses tratamentos está entre os mais altos do mercado, com preços superiores a R$ 2 milhões por dose, segundo o Ministério da Saúde. Com a produção local, os custos podem cair a 10%, para perto de R$ 173 mil.

Com informações do Ministério da Saúde.

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