O interior da Bahia vem experimentando nos últimos meses um processo de crescimento imobiliário contrárias às regiões vizinhas, e o principal motivo é a expansão dos grandes centros urbanos, descentralizando as atividades econômicas apenas da capital e fomentando a economia na região.
Até mesmo pequenos municípios do Sul já estão sentindo as projeções dessa expansão e procuram se adaptar a este novo momento econômico. Milhares de unidades residenciais começaram a ser projetadas na região, apontando para um crescimento local.
Todo esse movimento se intensifica com a ação de construtoras e imobiliárias de reverterem o período ocioso nas vendas após o boom imobiliário. Só na Capital, cerca de 20% dos empreendimentos estão parados aguardando novos investidores e o número continua a crescer com a nova lei de uso do solo (Louos) e do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano.
Segundo o site agenteimovel.com.br/lancamentos/, o valor de um imóvel na capital do estado pode chegar a cerca de R$ 709 mil, enquanto que no interior um imóvel com as mesmas características chega a custar em torno de R$ 330 mil. A Associação de dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia afirma que, embora o crescimento nestas regiões seja uma constante, a capital apresenta dificuldades para integrar a lista das cidades com elevação na construção.
Em contrapartida, o sul da Bahia tem respondido bem aos novos empreendimentos realizados pelas imobiliárias e construtoras que enxergam na região um grande potencial, apostando no bem estar do investidor, o contato direto com a natureza e uma infraestrutura em constante crescimento, oferecendo lazer, segurança e acessibilidades aos moradores.
Sendo assim, as construtoras chegam com um novo conceito de moradia, onde as residências são fixadas fora dos perímetros urbanos, porém não afastadas deles, trazendo comodidade e praticidade aliada ao bem estar de todos que ali residem.
Por | Flávia Sanches Bernardi