Por volta das 14h desta quarta-feira (30/11),  cerca de 100 pessoas chegaram à Esplanada dos Ministérios para manifestar em prol de pacientes que necessitam de tratamento contínuo pelos planos de saúde no país. Porém, eles foram impedidos de protestarem no local após serem confrontados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que estão no gramado em frente ao Congresso Nacional desde cedo, em um ato contra o resultado das eleições de 2022.

O objetivo do ato com pauta na saúde é sensibilizar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para que sejam mantidos os efeitos da Lei 14.454/2022 e contra a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin 7265) com pedido cautelar para suspender os efeitos da lei.

Quando o grupo chegou em frente ao Congresso, foi hostilizado pelos bolsonaristas que já ocupavam o gramado. A Polícia Militar do DF (PMDF) precisou intervir e pediu para que o ato fosse redirecionado para frente do Ministério da Saúde.

Veja:

Cerca de 200 apoiadores do atual presidente da República, Jair Bolsonaro, ocupam a Esplanada desde cedo. O encontro dá continuidade aos protestos que ocorrem em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília há um mês. No Setor Militar Urbano (SMU), manifestantes bolsonaristas estão acampados, sem aceitar o resultado do pleito, que deu vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Os grupos do QG planejavam se deslocar até a Esplanada dos Ministérios, em um movimento que chamam de “marcha da liberdade”. Porém, a proposta foi rechaçada pelos “patriotas” que se encontram no SMU.

Por volta das 9h, cerca de 50 pessoas vestidas com roupas nas cores da bandeira nacional brasileira se concentram na Esplanada. A expectativa delas é de que o ato cresça durante o dia, mesmo com o tempo nublado e a ventania desta manhã.

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