Na manhã desta quarta-feira (06), procurou o Quartel da 43ª CIPM o jovem de iniciais A. S. S, 31 anos, motataxista, à procura de um Oficial da Polícia Militar, supostamente lotado na unidade, a fim de receber um valor referente à compra de um remédio a créditos que teria colocado em dois números de celulares. O que era para ser mais um serviço prestado por um mototaxista, com base na confiança, não passou de mais um golpe da ligação telefônica, constatação que foi feita após tomar ciência que não havia policial militar com o nome procurado no quadro de efetivo da unidade.
Segundo a vítima, uma pessoa ligou para um dos pontos de mototaxi da cidade, passando-se por policial militar, e pediu o numero de seu celular, a fim de lhe solicitar de forma mais detalhada alguns serviços. Dentre os serviços estava o lançamento de créditos no celular e a compra de um remédio que deveria ser entregue no Quartel da PM, onde o mototaxista receberia o valor referente, o que não chegou a acontecer em face do golpe. “Só fiz, porque a pessoa utilizou o nome de uma instituição e mantenho uma boa relação com os policiais militares de Itamaraju, mas espero que o meu caso sirva de exemplo para que outras pessoas não caiam nesse mesmo golpe, disse a vítima”.
Ao todo, o mototaxista gastou R$ 62,00 (sessenta e dois reais), com a compra do remédio e com os créditos para os celulares de números (65) 9975-9204 e (65) 9965-3090, ou seja, do Estado do Mato Grosso. De acordo com o Tenente Sidney Oliveira, Chefe do serviço reservado da unidade, somente, neste início de ano, três pessoas já procuraram o quartel a fim de localizar policiais militares que teriam pedido para colocar crédito em celulares, tendo elas apresentado nomes de guerra de militares que não existem na unidade.
”Sabemos que a Polícia Militar goza de uma boa relação com a comunidade local, de modo que as pessoas acabam agindo de boa fé ao atender à solicitação, ou em alguns casos, às facilidades que lhes são oferecidas nesses contatos, mas oriento os mototaxistas e a população em geral, a terem mais cuidado com ligações telefônicas, principalmente aquelas oriundas de outros estados ou áreas de coberturas diversas, pois, pelo “modus operandi”, há indícios que essas ligações estejam partindo de presídios ou de estelionatários, como vem sendo uma prática comum.”, alertou o Major Gilson Paixão Silva Santos, Comandante da 43ª CIPM.
