No momento em que o número de mortos e infectados pelo novo coronavírus aumenta em países como os Estados Unidos, Espanha e Itália avançam na contagem de seus mortos, cresce também outra estatística menos difundida e melhor tranqüiliza: a dos curados. Em todo o mundo, o número ultrapassa 221 mil pessoas recuperadas da doença, segundo estudo da Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos.
O resultado do trabalho corrobora informações da Organização Mundial de Saúde (OMS) de que 80% das pessoas contaminadas se recuperam apenas no tratamento, sem precisar de internação e uso do respirador (entre 5% e 6%).
Os curados são homens e mulheres, jovens, adultos e idosos, que apresentaram sintomas variados, desde tosse e falta de ar até perda de olfato. Depois de um período de isolamento total, sem sair de casa – incluindo os mais novos -, eles relatam o prazer de voltar a executar atividades do dia a dia, como estar com os amigos e com a própria família. Alguns são enfáticos: para eles, o isolamento social continua sendo necessário mesmo depois da cura, para evitar que a pandemia avance assustadoramente como em outros países.
Os números brasileiros apenas demonstram 127 pessoas curadas do vírus, demonstrando que muitos dos infectados podem apresentar avanços nessas estatísticas nos próximos dias.