A aliança simbolizada pela imagem em destaque nesta reportagem, com os candidatos à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e ao governo do Rio, Marcelo Freixo (PSB), de mãos dadas está rachada. Após semanas de pressão pela desistência do deputado federal Alessandro Molon (PSB) do projeto de se candidatar ao Senado, o PT fluminense resolveu apertar os aliados com uma ameaça de migrar o apoio para o candidato do PDT ao governo local, Rodrigo Neves.
Os petistas querem que Molon abandone sua pré-candidatura ao Senado para abrir espaço ao deputado estadual André Ceciliano (PT) na chapa. Depois de semanas de negociações frustradas, o PT estadual aprovou, nesta terça-feira (2/8), uma resolução retirando o apoio do partido à candidatura de Freixo.
Apesar de ser uma sinalização mais forte, essa resolução ainda faz parte da costura política para pressionar Molon. Porém, o parlamentar socialista não deu, até agora, sinais de que pode desistir. Ele seguiu fazendo campanha nesta terça.
“Não vemos sentido em fazer parte dessa aliança, já que o PSB quer ter uma posição hegemonista. Diante da intransigência do presidente Siqueira, que indicou apoio à candidatura a Molon, vamos seguir defendendo Ceciliano e vamos levar nossa decisão para a direção nacional do partido”, disse, ao jornal Extra, o presidente estadual da legenda, João Maurício de Freitas.
A Executiva Nacional do PT deve buscar uma solução negociada com o PSB para o imbróglio no Rio. A decisão, porém, precisa ser tomada até o fim do prazo para as convenões partidárias, que é na sexta-feira (5/8) desta semana.
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