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Duas promessas de 2018 esquecidas pelo bolsonarismo

Em outubro de 2018 Bolsonaro, ainda candidato, prometeu acabar com a reeleição. E que valeria já para seu mandato. Integraria uma ampla reforma política, que dependeria do diálogo com o Parlamento. Incluiria ainda uma redução de “15, 20%” do número de parlamentares, disse à época.

Palavras de campanha. Qual foi o texto enviado pelo seu governo para discussão no Congresso? Sua principal reforma foi entregar grande parte das verbas de investimentos federais para os parlamentares através das emendas do relator, o orçamento secreto.

Em junho de 2019, afirmou que, sem “uma boa reforma política e se o povo quiser, estamos aí para continuar mais quatro anos”. Uma comissão foi criada, em que se discutiu do voto distrital ao voto impresso. A aprovação das federações partidárias foi seu resultado mais efetivo. Fim da reeleição? Nunca passou perto.

A última promessa também é de setembro de 2018 e voltou às manchetes porque continua tema da campanha do presidente. Acabar com as indicações políticas e escolher ministros por critérios técnicos. Dia sim, dia não ele tem repetido que seu governo concretizou essa promessa.

Antes da eleição afirmou que atacaria a corrupção “na sua raiz, pondo fim nas indicações políticas do governo em troca de apoio” e que “na Agricultura, alguém que venha indicado pelo setor produtivo, com a educação, não é diferente”. A gente está escolhendo por critérios técnicos”.

Cumpriu o que prometeu? A lista é grande. O senador Ciro Nogueira na Casa Civil consolidou o embarque do Centrão no governo, assim como a indicação da deputada federal Flávia Arruda para a Secretaria de Governo. Para comandar a Saúde, nada melhor do que um general especializado em logística. Eduardo Pazuello afirmou na CPI que “nem sabia o que era o SUS”. O ministro das Comunicações Fábio Faria já integrou uma comissão sobre o tema e é casado com a filha do apresentador Silvio Santos. E temos o constrangedor músico Gilson Machado, que chefiou a pasta do Turismo.

Foram muitas as promessas não cumpridas por Bolsonaro em seu governo. Outras, como a ampliação do acesso às armas, infelizmente realizaram-se. É comum declarações de campanha caírem no esquecimento. Espera-se que seus crimes, mais que recordados, sejam levados à Justiça.

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