O debate entre os candidatos ao governo do Rio de Janeiro realizado neste sábado (17/9) pelo SBT, em parceria com o Terra, Nova Brasil FM, Estadão/Eldorado e Veja, foi marcado por confrontos entre os dois líderes das pesquisas, Claudio Castro (PL), candidato à reeleição, e Marcelo Freixo (PSB).
Ao questionar Freixo sobre como ele conduziria a pasta de segurança pública em caso de eleição, Castro fez um trocadilho com o nome do adversário, chamando-o de “frouxo”.
“No governo Marcelo Freixo, se o policial estiver em um lugar cercado de bandidos e o helicóptero estiver perto, o governo vai deixar o policial morrer, e no meu governo não. A polícia tem que usar todos os meios necessários. Marcelo, para cuidar da segurança não pode ser frouxo”, defendeu o atual chefe do Executivo.
“Para cuidar da segurança, também não pode ser bandido, não pode ser ladrão. O seu chefe de polícia foi preso por participar de uma organização criminosa, quem é você para falar de segurança pública com seriedade. Você colocou um bandido para ficar à frente da polícia”, rebateu Freixo.
O candidato Paulo Ganime (Novo) atacou os dois. Sobre Freixo, disse que ele não teria comando sobre as polícias. Em relação à Castro, insinuou que o governador está ligado a esquemas de corrupção. O governador se defendeu afirmando que nunca foi denunciado e “acredita na Justiça”.
Ganime chamou Freixo de Marcelo Fake por conta da mudança de tom no discurso ideológico do ex-Psol. Freixo respondeu que ataques e agressões, faltando pouco para as eleições, não garantem votos.
No último bloco, o candidato Rodrigo Neves (PDT) foi questionado sobre um eventual apoio a Freixo no segundo turno, caso não avance na disputa. O pedetista desviou e não respondeu à pergunta. Na réplica, Freixo afirmou que apoiaria o pedetista, caso este disputasse com Castro.
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