Haverá político de relevo no país mais isolado no momento do que o ex-presidente Michel Temer?
Bolsonaro quer seu apoio, e telefonou para ele pedindo quando Temer estava em Londres na semana passada. Não conseguiu.
Lula não quer o apoio de Temer para evitar magoar a companheira Dilma, derrubada com a ajuda de Temer, seu vice.
Temer e Lula cochicharam durante a posse de Alexandre de Moraes na presidência do Tribunal Superior Eleitoral, mas só.
Não passou de cochicho porque os dois se sentaram juntos. Temer esperou um telefonema de Lula que não veio até agora.
Num dos últimos programas de propaganda eleitoral de Lula no primeiro turno, a locutora chamou Temer de golpista.
O próprio Lula, pelo menos em um evento público, chamou Temer de golpista, e o ex-presidente ficou furioso.
Há poucos dias, Temer esteve perto de oferecer apoio a Bolsonaro, mas foi contido pela família que se opôs.
Para redimir-se perante as filhas, soltou uma nota dizendo que seu compromisso é com a democracia, e com seu legado de reformas.
Solitário, Temer vê o MDB, seu partido, bandear-se para o lado de Lula. No primeiro turno foram 10 diretórios, agora mais cinco.
O ministro do governo Temer mais ligado a ele, o ex-governador do Rio Moreira Franco, anunciou que vai votar em Lula.
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