O Metrópoles venceu a menção honrosa no 44° Prêmio Vladimir Herzog, um dos mais prestigiados do país. A reportagem A rota do tráfico humano na fronteira da Amazônia disputava a categoria Produção Jornalística em Multimídia.
“O trabalho é um exemplo do que é uma grande reportagem e como se deve dedicar tempo e recuso no jornalismo”, avaliou Thiago Tanji, presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP).
Trabalhos de importantes veículos nacionais também concorriam o troféu – estavam na disputa com Uol, Amazônia Real e TV Globo. O resultado final foi divulgado ao vivo no Youtube, em sessão pública presencial em São Paulo.
A matéria A rota do tráfico humano na fronteira da Amazônia, escrita por Mirelle Pinheiro, mostra como acontecem o aliciamento e a travessia de traficantes e vítimas dentro e fora do país. Para tanto, o Metrópoles foi à Bolívia, ao Peru e à Venezuela. A reportagem acessou o solo estrangeiro pela porta da frente, mas também percorreu rios, vias clandestinas e trilhas abertas em meio à mata, principais acessos do crime organizado na América do Sul. A equipe de imagem, composta por Igo Estrela e Rafaela Felicciano, acompanhou a repórter e captou imagens emocionantes dos personagens entrevistados.
Gui Prímola e Marcos Garcia criaram um design inovador com diversos recursos multimídia para receber o material editado por Lilian Tahan, Priscilla Borges, Otto Valle, Olívia Meireles, Daniel Ferreira e Michael Melo. Juliana Afioni revisou o texto e, por fim, Allan Rabelo, Saulo Marques e Daniel Mendes desenvolveram os códigos para colocar o trabalho no ar.
Esta não é a primeira vez que o Metrópoles é finalista do prêmio. Em 2020, o portal concorreu com duas reportagens. A série Elas por Elas e a matéria especial Carros-fortes, Homens Indefesos disputaram a categoria Produção Jornalística em Multimídia.
Sobre o prêmio O Prêmio Vladimir Herzog reconhece o trabalho de jornalistas que colaboram na defesa e promoção da democracia, da cidadania e dos direitos humanos e sociais. Já em sua primeira edição, em outubro de 1979, o concurso ajudou a chegada da Anistia, em agosto do mesmo ano, e a mobilização pelas eleições diretas para presidente da República, que só ocorreu em 1989. O prêmio é uma reverência à memória do jornalista Vladimir Herzog, preso pela ditadura civil-militar, torturado e morto em 25 de outubro de 1975 nas dependências do DOICodi, em São Paulo.
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