Jair Bolsonaro foi alvo de um pedido de impeachment a cada nove dias em seu mandato. Até agora, a Câmara recebeu 152 documentos solicitando o afastamento do presidente do cargo, que é o recordista nesse quesito desde o fim da ditadura.
Os pedidos de impeachment tiveram os mais diversos autores: de juristas a religiosos, passando por parlamentares de diversos partidos. O mais recente foi apresentado no último dia 5 pelo senador petista Jean Paul Prates, alegando ameaças de Bolsonaro à eleição e ao Poder Judiciário. A chance de o bolsonarista Arthur Lira, presidente da Câmara, desengavetar algum desses documentos é zero.
Com 152 pedidos de impeachment, Bolsonaro foi muito mais visado do que seus antecessores no Planalto: Dilma Rousseff, que foi destituída, recebeu 68 pedidos de cassação; Lula, 37; Michel Temer, 31; Fernando Collor, também afastado, 29; Fernando Henrique Cardoso, 24; e Itamar Franco, 4.
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