O Distrito Federal registrou 323 casos de tuberculose em 2021. Destes, 18,58% ainda estão em tratamento e 12,61% abandonaram os cuidados médicos. Por conta de números como esses, a rede pública de saúde vem instituindo um Plano de Enfrentamento à Tuberculose, que, alinhado às políticas internacionais, tenta eliminar a doença até 2026.
A transmissão da tuberculose é semelhante à Covid-19. Ela ocorre, principalmente, pelas vias aéreas por meio de tosse, espirro e fala. Uma das primeiras formas de prevenção é a vacina BCG aplicada em crianças de até 4 anos.
Os sintomas de alerta são tosse por mais de três semanas (às vezes, com sangue), dor ao respirar ou tossir, perda de peso, febre vespertina, fadiga e dores pelo corpo, principalmente no peito. A população mais suscetível à doença são pessoas em situação de rua, detentos, pacientes com HIV, usuários de álcool e outras drogas e a população indígena.
No DF, a maior concentração dos casos ocorre na faixa etária entre 35 e 49 anos, respondendo a 34,6%. A incidência da tuberculose na capital é baixa, quando comparada com a média nacional. Enquanto há cerca de 32 casos por 100 mil habitantes no Brasil, no Distrito Federal há em torno de 12 casos para a mesma quantidade de pessoas.
“O DF integra-se ao esforço pelo fim da tuberculose por meio de ações prioritárias em todas as unidades de saúde da Atenção Primária. Os atendimentos dos casos estão descentralizados nas UBSs e os mais complexos, de resistência e associação com outras comorbidades, são encaminhados para o Centro Especializado em Doenças Infecciosas”, explica o coordenador da Atenção Primária da Secretaria de Saúde, Fernando Erick Damasceno.
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