Aliados do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), estão otimistas sobre a possibilidade de obter uma votação recorde na disputa pela presidência da Casa Legislativa, em fevereiro do próximo ano.
Faltando cerca de dois meses para a eleição ao comando da Câmara, Lira tem a indicação de que contará com o apoio da quase totalidade dos partidos da Casa. E que não deve ter nenhum adversário competitivo.
Em 2019, quando Rodrigo Maia (então no DEM-RJ) costurou o apoio de 15 partidos, o deputado fluminense obteve 334 votos. O recordista é João Paulo Cunha (PT-SP), que obteve 434 votos ao ser eleito como presidente em 2003.
Neste ano, o parlamentar alagoano deve ter a votação maciça dos deputados das maiores bancadas da Casas. PL (99 deputados), MDB (42), PSD (42) e já indicaram que estão próximos de fechar com Lira.
Lira recebeu também nas últimas semanas apoios do PT (68), União Brasil (59 deputados), Republicanos (41), PDT (17) e PSB (14). Junto de PP (47), Podemos (12), Patriota (4), PTB (1) e PSC (6) que já haviam declarado voto anteriormente. Com tantas bancadas a seu favor, Lira conseguiria superar os 450 votos, dizem aliados.
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