O Exército Brasileiro concluiu as investigações sobre a participação do coronel da reserva Adriano Camargo Testoni, de 56 anos, durante os atos antidemocráticos com várias situações de vandalismo do último domingo (8/1), em Brasília. O militar foi indiciado por injúria contra os integrantes do Alto Comando da Força Terrestre e por ofensa contra as Forças Armadas, caso condenado poderá pegar até dois anos de prisão. As informações são do O Estado de São Paulo.
A conclusão do inquérito aconteceu pelo general Gustavo Henrique Menezes Dutra, comandante militar do Planalto, que encaminhou o Inquérito Policial-Militar (IPM) ao Ministério Público Militar (MPM), responsável por analisar se é necessário denunciar a conduta do coronel da reserva.
Testoni participou da manifestação organizada por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que acabaram na depredação dos prédios dos três poderes. O militar gravou um vídeo em que ele xinga as Forças Armadas, enquanto deixava a Esplanada dos Ministérios com a esposa, a farmacêutica Evelise Rodrigues da Silva.
“Forças Armadas filha da p*! Bando de generais filhas da p*! (…). Covardes! Olha o que está acontecendo com a gente! (…). Esse nosso Exército é uma merda! Que vergonha! Que vergonha de vocês, militares, companheiros de turma, vão tudo tomar no c*!”, afirmou o oficial na gravação.
Confira:
O coronel da reserva trabalhava no Hospital das Forças Armadas (HFA), em “tarefa de tempo incerto”, na Assessoria da Divisão de Coordenação Administrativa e Financeira, mas foi exonerado na última terça-feira (10/1).
Também no último dia 10, o coronel foi convocado para depor na quarta-feira (11/1), mas apresentou um atestado médico e não compareceu para prestar depoimento.