InícioEditorialPolítica NacionalPF faz busca e apreensão em casa de Ibaneis Rocha

PF faz busca e apreensão em casa de Ibaneis Rocha

Operação em endereços ligados ao governador afastado foi autorizada por Alexandre de Moraes; ex-secretário de Segurança do DF também é alvo

Alan Santos/PR – 25/03/2022

Ibaneis Rocha foi afastado do governo do Distrito Federal após a invasão em Brasília

A Polícia Federal cumpre cinco mandados de busca e apreensão na residência e locais de trabalho do governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), nesta sexta-feira, 20. A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do inquérito que apura a participação de agentes públicos nos atos de vandalismo e invasão às sedes dos três Poderes em Brasília, no último dia 8 de janeiro. A operação acontece a pedido do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, da Procuradoria-geral da República (PGR). O ex-secretário interino de Segurança Pública do DF, Fernando Sousa Oliveira, também é alvo da operação. Segundo comunicado da PF, o objetivo da operação é “buscar provas para instruir o inquérito instaurado para apurar condutas de autoridades públicas que teriam se omitido na obrigação de impedir os atos violentos registrados naquela data em Brasília”. A reportagem entrou em contato com o advogado Alberto Toron, que representa o governador afastado. Ele informou que a defesa irá se manifestar “após o encerramento da diligência de busca e apreensão”.

Como a Jovem Pan mostrou, Ibaneis Rocha foi afastado por 90 dias do Palácio do Buruti em 8 de janeiro, após determinação do ministro Alexandre de Moraes. Na visão do magistrado, “a escalada violenta” contra as sedes dos Poderes no último domingo teve “circunstâncias que somente poderiam ocorrer com a anuência, e até participação efetiva, das autoridades competentes pela segurança pública e inteligência”, o que justificaria o afastamento de Ibaneis, assim como de secretários do Distrito Federal. “Absolutamente nada justifica a omissão e conivência do Secretário de Segurança Pública e do Governador do Distrito Federal com criminosos que, previamente, anunciaram que praticariam atos violentos contra os Poderes constituídos”, ressaltou na decisão, referendada pelo plenário da Suprema Corte.

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