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FGV: inflação desacelera na segunda semana de fevereiro

Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), inflação medida pela FGV, foi de 0,52% no período, ante 0,57% da semana anterior 16/02/2023 9:51, atualizado 16/02/2023 9:51

Vinícius Schmidt/Metrópoles

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), inflação medida pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou alta de 0,52% na segunda quadrissemana de fevereiro, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (16/2).

O resultado significa desaceleração do índice de inflação em relação à primeira semana do mês, quando a alta foi de 0,57%.

No acumulado dos últimos 12 meses, o IPC-S avançou 4,86%.

Segundo o levantamento da FGV, houve desaceleração em três das oito classes de despesas pesquisadas, com destaque para o grupo de educação, leitura e recreação (1,60% para 0,94%), além de transportes (0,70% para 0,45%) e alimentação (0,39% para 0,21%).

Por outro lado, houve variação positiva nos grupos de habitação (0,27% para 0,45%), despesas diversas (0,99% para 1,75%), saúde e cuidados pessoais (0,40% para 0,57%), comunicação (0,82% para 0,98%) e vestuário (-0,34% para -0,25%).

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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um paísKTSDESIGN/SCIENCE PHOTO LIBRARY / Getty Images

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moedaOlga Shumytskaya/ Getty Images

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum delesJavier Ghersi/ Getty Images

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileirasboonchai wedmakawand/ Getty Images

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externasEoneren/ Getty Images

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moedaselimaksan/ Getty Images

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outrosAdam Gault/ Getty Images

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricasJavier Zayas Photography/ Getty Images

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação – quando o controle de todos os preços é perdidocoldsnowstormv/ Getty Images

O IPC-SO IPC-S mede a variação do custo de vida para famílias com renda entre 1 e 33 salários-mínimos mensais.

O indicador integra o sistema de índices de preços ao consumidor do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre-FGV), que também inclui: IPC-3i, IPC-C1, IPC-DI, IPC-10 e IPC-M.

Apesar de a coleta ser semanal, a apuração das taxas de variação leva em conta a média dos preços coletados nas quatro últimas semanas até a data de fechamento. O intervalo entre o fim da coleta e sua divulgação é de um dia.

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