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Posição de Wagner contra esposa de Rui no TCM vira fator de risco para ministro

A menos de uma semana para as sabatinas dos dois candidatos ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), previstas para ocorrer segunda e terça-feira que vem na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa, as recentes declarações do senador Jaques Wagner (PT) contrárias à escolha da ex-primeira-dama Aline Peixoto elevaram as chances de naufrágio nos planos do ministro Rui Costa (Casa Civil) de assegurar a esposa no cargo. Cardeais governistas ouvidos pela Satélite durante o Carnaval garantem que pelo menos dez deputados estaduais da base aliada esperavam apenas a manifestação pública de Wagner para definir o voto em plenário. Na sexta-feira de folia, ele voltou a criticar a indicação de Aline.

Mensagem indireta
Ao repórter Vinícius Nascimento, do CORREIO, Wagner disse que a indicação para o TCM “deve recair sobre alguém” da Assembleia e que não tem nada contra a ex-primeira-dama. “Estou defendendo um conceito. Agora, se você me perguntar se sou a favor, não. Sou contra”, disparou.

Código fechado
Entre lideranças do arco de apoio ao Palácio de Ondina, o último comentário do senador foi traduzido como senha dirigida diretamente ao grupo de parlamentares leais a ele e insatisfeitos com os atropelos de Rui para emplacar a própria esposa em um cargo vitalício, cuja remuneração atual beira os R$ 41 mil mensais, fora penduricalhos e mordomias inerentes ao posto. A turma inclui, segundo apurou a coluna, três deputados do PT e integrantes das bancadas do PCdoB, PP, PV e PSD, que tendem a usar a proteção do voto secreto para tentar implodir as manobras de Rui.

Enterro e nascimento
Políticos da base, entretanto, apostam que a intenção de Jaques Wagner não significa pavimentar o caminho para o candidato ao TCM apoiado pela oposição, o ex-deputado estadual Tom Araújo (União Brasil), embora o petista saiba que o risco existe e é alto. O objetivo é evitar que Aline Peixoto e seu adversário consigam os 32 votos necessários em um dos dois turnos da disputa. Com isso, ambos estariam automaticamente fora do páreo, de acordo com as regras estabelecidas pelo regimento interno da Assembleia. A partir daí, somente novos nomes poderão concorrer à vaga no tribunal.

Preço final 
Parlamentar que flerta com a tropa oposicionista e vem sendo cooptado para aderir ao PT impôs uma condição para aceitar a oferta. No caso, o controle sobre a extinta Bahiatursa, rebatizada como Superintendência de Fomento ao Turismo (Sufotur). O problema é que o espaço foi dado a Diogo Medrado, ex-chefe da Bahiatursa e um dos coordenadores da campanha de Jerônimo Rodrigues (PT) ao governo.

Chave do cofre
Indagado se mudaria de pedido diante da eventual recusa em acomodá-lo no lugar de Medrado, o alvo do assédio petista disse que só desembarca no partido quando for oficialmente entregue a ele o controle sobre o cobiçado caixa para bancar grandes eventos e festas populares na capital e, sobretudo, no interior.     

Grande Carnaval! Por motivos como esse defendo seu projeto. E que ano que vem você tenha a liberdade de escolher o vice que for melhor para ganhar a eleição! Tô contigo! Leo Prates, deputado federal do PDT, em postagem no Twitter que sinaliza antecipação do debate sobre a vaga na chapa de Bruno Reis para 2024
 

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