InícioEditorialEsportes'Queríamos dedicar a vitória à Fábio Mota', lamenta Osvaldo após empate

‘Queríamos dedicar a vitória à Fábio Mota’, lamenta Osvaldo após empate

Autor do gol que abriu o placar no Ba-Vi deste domingo (5), o atacante Osvaldo comemorou seu primeiro tento em clássicos, apesar do empate sofrido no fim da primeira etapa que deu números finais ao placar.

“Fico muito feliz de poder jogar um dos maiores clássicos do nosso futebol. Feliz pelo primeiro gol nesse Ba-Vi, mas ficaria mais feliz se viesse com a vitória. Foi um grande jogo e conseguimos encontrar nossa identidade, que foi tudo mundo lutando e tentando vencer o jogo”, ressaltou o atacante.

Eliminado nas três competições que disputou até agora no ano – Baiano, Copa do Brasil e Copa do Nordeste -, a equipe do Vitória ainda está precisando lidar com problemas internos envolvendo ameaças à família do presidente Fábio Mota. Osvaldo destacou as dificuldades das redes sociais na relação entre torcida e jogadores e lamentou não poder dar “de presente” os três pontos para o presidente Fábio Mota.

“O futebol hoje tá um pouco complicado com essas redes sociais, acho que esse aceso tá sendo muito direto e alguns torcedores fazem essas críticas e ameaças. Queríamos muito dedicar a vitória ao nosso presidente Fábio Mota, um cara que vive o Vitória e quem conhece sabe que todos os dias ele tá no clube, fazendo reformas e procurando a melhoria do clube, então queríamos vencer”, completou.

A fala de Osvaldo corrobora com a postura do elenco rubro-negro neste momento de turbulência fora das quatro linhas. Atletas e comissão técnica aguardam decisão por renúncia, ou não, de Mota, mas torcem pela permanência do gestor.

Provocação em gol
Em seu primeiro gol em clássico, Osvaldo comemorou com os companheiros fazendo uma provocação à torcida tricolor que lotou as arquibancadas da Fonte Nova neste domingo (5). Pegou a bandeira e simulou uma vara de pescar em frente aos torcedores rivais. Apesar do momento irreverente, reforçou que o respeito dentro de campo prevalece.

“A provocação faz parte, acho que um fica provocando o outro e é mais dentro de campo. O respeito vai sempre existir. Eu sou um cara que já joguei vários clássicos, tenho identificação com outras equipes e faz parte do futebol”.

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