Lucas Pavanato de Oliveira diz que canções e coreografias sugerem atos de ‘sexo explícito simulado’
Reprodução/Instagram/pihrainha
Pedido contra MC Pipokinha acontece após série de vídeos da funkeira em que bailarinos sugerem cenas de sexo no palco
O político Lucas Pavanato de Oliveira (Republicanos-SP), suplente na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), apresentou, nesta terça-feira, 28, uma denúncia ao Ministério Público do Estado de São Paulo contra a cantora MC Pipokinha por apresentar canções e coreografias ensaiadas que “sugerem à criança e ao adolescente cenas de sexo explícito simulado”. Na denúncia, Pavanato afirma que a artista promove shows “com conotação estritamente sexual” e que “ultrapassa o limite do aceitável, a partir do momento em que se apresenta para um público infantil / adolescente”. “O evento artístico não representa e nem proporciona, deveras, um ambiente saudável aos jovens em formação”, diz o suplente na denúncia, que pede a verificação da “real intenção” da cantora em vender ingressos “para o público composto por menores de idade”.
O pedido de investigação contra MC Pipokinha acontece após a repercussão de uma série de vídeos de apresentações da funkeira em que bailarinos e a artista sugerem cenas de sexo. Em outras gravação, divulgada nas redes sociais, a cantora recebeu sexo oral de outra mulher em cima do palco durante um show. No polêmico vídeo, é possível ver a fã da cantora tirando a roupa e, ao ficar totalmente nua, ela pratica o ato sexual na cantora. Na denúncia, o suplente Lucas Pavanato esclarece que não busca censurar o gênero musical funk, nem a própria funkeira, mas defende que não deve ser permitido a realização de shows da MC para o público jovem e pede apuração de possíveis crimes cometidos pela cantora. “Bem como para que seja verificada a viabilidade de adoção de medidas incidentais protetivas do interesse dos menores, a fim de evitar que eles venham a frequentar o show da cantora denunciada”, conclui a denúncia.