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Chances de reeleição e insatisfações aproximam Carlos Muniz da aliança com Bruno Reis

Embora mantenha pontes abertas com a cúpula do PT, caciques da base governista e dirigentes de partidos que transitam nos dois lados da corda, o presidente da Câmara de Salvador, Carlos Muniz (PTB), está hoje muito mais perto do acordo com o prefeito Bruno Reis (União Brasil) que da adesão a qualquer outro player da política baiana, garantem aliados próximos a ele. Em conversas reservadas com a Satélite, vereadores da órbita de Muniz e líderes dos principais polos de poder, três fatores o empurram para a aliança com Bruno Reis. O primeiro tem relação com o projeto pessoal de Muniz para 2024: continuar na presidência por mais um biênio.

Pragmatismo político 
“Muniz é extremamente pragmático, e seu objetivo é a reeleição para o comando da Casa. No cenário atual, ele enxerga chances maiores no bloco do prefeito, desde que Bruno mantenha os índices de aprovação na margem dos 70% e chegue forte ano que vem”, confidenciou um vereador bastante ligado ao presidente da Câmara.

Panela vazia
O segundo motivo que aproxima Carlos Muniz da oposição ao PT tem origem em insatisfações com o vice-governador Geraldo Júnior (MDB), responsável direto pela manobra que lhe permitiu sucedê-lo no posto. Apesar de passar o controle para o petebista, Geraldo Júnior mantêm grande parte da cota de cargos que tinha antes, destinados a acomodar a tropa leal a ele. Sem espaço para a própria trupe na Casa, Muniz  contava com a eventual influência do emedebista para compensar os danos, mas o poder do vice no governo se mostrou menor que o esperado, assim como o interesse em atender as demandas do sucessor.

Certo pelo duvidoso
Por fim, as desconfianças do presidente da Câmara de Vereadores em relação ao Palácio de Ondina completam a lista razões que, segundo políticos da oposição e da base petista, colocam Carlos Muniz na rota do Thomé de Souza. “Ele sabe que, dificilmente, será abraçado como deseja pelo governo do estado. Em contrapartida, Bruno Reis abriu as portas para Muniz, com quem dialoga cada vez mais, e sinalizou que está disposto a contemplá-lo”, destacou uma liderança influente da ala oposicionista escalado para afinar o tom entre Executivo e Legislativo.

Eco da facada
Parlamentares baianos alinhados ao Palácio do Planalto no Congresso acham que o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), correu riscos desnecessários ao retirar a frota de carros blindados a serviço do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Brasil. Isso porque, alertaram, o efeito pode se virar contra Rui se algo ocorrer ao ex-presidente. Por mais leve que seja, vai servir como estopim para atiçar a militância antipetista e criar um palco ideal para inflamar o exército bolsonarista.

Bate-cabeça 
O alto escalão do governo Jerônimo Rodrigues (PT) queima a cuca para evitar que os 100 dias da nova gestão acabe em fiasco. Até o momento, não acharam uma marca forte para apresentar, além de obras de papel e projetos de vento.

“A duplicação da BR-116 é fundamental para garantir a segurança de quem trafega pela rodovia e essencial para evitar os diversos acidentes que infelizmente ainda ocorrem, ceifando muitas vidas” Hassan, deputado estadual pelo PP

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