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Pais denunciam omissão de socorro a bebê que morreu após parto na Bahia

Um casal denuncia omissão de socorro por parte do Serviço Móvel de Urgência (Samu) na cidade de Ilhéus, sul da Bahia, após demora no atendimento durante o trabalho de parto da mulher. Rebeca Batista Duarte conta que ficou esperando por uma ambulância por cerca de quatro horas, na madrugada de segunda-feira (10), mas o bebê acabou morrendo.

Em entrevista à TV Santa Cruz, Nelson da Silva Santos, pai da criança, disse que sua esposa entrou em trabalho de parto por volta de 0h, mas não conseguiu atendimento. “A médica rejeitou nossa ligação, disse que não ia mandar uma ambulância porque este caso não era da Samu e que tinham coisas mais urgentes para resolver”, desabafou.

A criança acabou nascendo às 4h e a unidade do Samu chegou às 5h30. O recém-nascido foi encaminhado para um unidade de saúde, mas já chegou sem vida. Rebeca foi encaminhada para o Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em ilhéus, e está estável.

“Perdi meu filho por causa de uma negligência de uma médica. Meu filho era prematuro, nasceu com oito meses. Uma criança de oito meses necessita nascer em um hospital”, declarou a mãe.

Os pais registraram um boletim do ocorrência na 1ª Delegacia Territorial de Ilhéus, que vai apurar o ocorrido. O laudo pericial deve esclarecer a causa da morte.

Em nota, a Secretaria de Saúde de Ilhéus (Sesau) informou que, segundo dados presentes na ficha de Regulação Médica, na primeira ligação feita ao serviço, foi explicado à gestante que a ambulância avançada não estava disponível no momento, pois se encontrava em outra ocorrência.

“A família, portanto, foi orientada a se dirigir ao Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio por meios próprios, já que a ambulância estava em outra ocorrência. Conforme relato, não houve ligação posterior. Às 5h da manhã, o solicitante retornou a ligação dizendo que a criança tinha nascido. No mesmo momento, foi enviada uma ambulância básica, já que a ambulância avançada estava em outra ocorrência.”

A família, no entanto, alega que morava em uma bairro de difícil acesso e não teria como se deslocar ao hospital. Os pais querem justiça. “Meu filho foi à óbito e isso não pode ficar impune”, destacou o pai.

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