Após o cancelamento do GP de Emília-Romagna em razão das enchentes que atingiram o norte da Itália na última semana, a organização do Mundial dos pilotos informou que vai doar 1 milhão de euros (R$ 5,3 milhões) para as vítimas da tragédia.
Segundo a administração pública, 13 pessoas morreram e 20 mil estão desabrigadas. O dinheiro será enviado para a Agência Regional de Segurança Territorial e Proteção Civil da região, órgão que equivale a Defesa Civil.
Suprimentos como água e comida que abasteceriam os paddocks durante o final de semana em que aconteceria a corrida também foram doados.
– A situação enfrentada pelas comunidades da região é terrível, mas sei que a resiliência e a paixão das pessoas da região, como tantas em toda a Itália, prevalecerão nesta crise – disse Stefano Domenicali, presidente e CEO da Fórmula 1, que é da região.
– Devemos fazer tudo o que pudermos para apoiá-los neste momento difícil e é por isso que estamos doando para ajudar a apoiar os esforços de socorro no local. Meus pêsames, em nome de toda a comunidade da Fórmula 1, estão com todos os afetados e queremos agradecer aos serviços de emergência por seu trabalho incrível – completou.
GP de Emilia-Romagna foi cancelado?
Em um comunicado divulgado na manhã da última quarta-feira (19),
a organização do mundial de pilotos informou sobre o cancelamento do GP de Emilia-Romagna, em Ímola.
A organização afirmou que não seria possível realizar o evento com segurança para torcedores e equipes. Rios nas cidades próximas ao local do GP transbordaram e ruas firacam alagadas. Toda a região está em alerta de segurança vermelho, o mais alto da escala italiana para esse tipo de ocorrência.
O Rio Santerno, que fica às margens do autódromo Enzo e Dino Ferrari, onde acontece a prova, está em seu nível máximo. Às quartas-feiras, as equipes já estariam iniciando os trabalhos para os treinos livres, mas o local permanecerá fechado.
Segundo o ‘Nuovo Diario Messagero’, jornal da região, o autódromo chegou a ser evacuado na terça-feira (16), mas depois as equipes foram liberadas a voltar aos trabalhos.