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Lula defende governo Maduro e diz que adversários ‘terão que pedir desculpas pelo estrago’

Presidente também falou em preconceito contra a Venezuela, culpou os Estados Unidos pelas sanções e citou críticas recebidas durante a campanha pela proximidade com o país

Ricardo Stuckert/PR/Divulgação

Presidentes Nicolás Maduro e Lula em entrevista após reunião bilateral

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira, 29, que foi criada uma “narrativa contra a Venezuela” e defendeu que o presidente Nicolás Maduro deve apresentar sua própria versão sobre os bloqueios econômicos recebidos. Em conversa com jornalistas ao lado do homólogo, o mandatário brasileiro disse considerar “inexplicável” que o país vizinho tenha recebido “900 sanções” e culpou os Estados Unidos pelo que chamou de “bloqueio exagerado”. “Cabe a você virar esse jogo e a Venezuela voltar a ser um país soberano. E os nossos adversários vão ter que pedir desculpas pelo estrago que fizeram”, disse Lula. O discurso do presidente brasileiro aconteceu após duas reuniões com o político venezuelano. Ele também criticou os “equívocos” que levaram o homólogo a ficar oito anos sem vir ao Brasil e reconheceu o governo Maduro, contando ter “brigado” com companheiros social-democratas europeus, com governos e com “pessoas dos Estados Unidos” em defesa do colega.

“Achava a coisa mais absurda do mundo, para as pessoas que defendem democracia, negarem que você era presidente da Venezuela, tendo sido eleito pelo povo. E o cidadão que foi eleito para ser deputado ser reconhecido como presidente”, completou. Em seu discurso, Luiz Inácio também admitiu que há um preconceito “muito grande” com o país vizinho e relembrou algumas críticas sofridas durante a campanha nas eleições de 2022, por manter relações com a nação venezuelana. “Quantas críticas sofremos por ser amigo da Venezuela. Discursos que ‘se o Lula ganhar, o Brasil vai virar a Venezuela’”, citou. Ao final do discurso, Lula falou em “momento histórico” e em prol de uma “integração plena” entre os países. “E o desejo é que não seja apenas [uma relação ] comercial, mas uma relação política, cultural, econômica, científica e tecnológica. E até das Forças Armadas para combater o narcotráfico. (…) “Seja bem-vindo ao meu país”, concluiu. Por sua vez, o líder da Venezuela disse que a união entre os dois países está de volta e expressou seu interesse de que a parceira permaneça “de agora em diante para sempre”.

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