O professor Leonardo Luiz Leal Magesty de Brito (foto em destaque), 25 anos, foi preso, nessa quarta-feira (31/5), por suspeita de induzir uma adolescente de 14 anos a fugir da própria casa, em São Paulo, para a dele, no Distrito Federal. Ambos se conheceram por meio de um jogo on-line e organizaram o “plano de fuga” virtualmente.
Nessa sexta-feira (2/6), a família da adolescente registrou denúncia na Ouvidoria do Governo do Distrito Federal (GDF) contra Leonardo e destacou que a jovem está sem mídias sociais “para se distanciar da maldade”. Atualmente, ela faz acompanhamento.
Em nota, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEDF) informou que Leonardo não pertence ao quadro de professores efetivos nem temporários vinculados à pasta, pois o concurso dele não chegou a ser homologado.
As investigações, conduzidas pela Divisão de Repressão a Sequestros da Polícia Civil do Distrito Federal (DRS/PCDF) detalharam que Leonardo foi de ônibus até São Paulo.
Após chegar à capital paulista, na terça-feira (30/5), marcou de se encontrar com a adolescente em uma pizzaria perto da escola dela. Leonardo chegou ao ponto em um carro de transporte por aplicativo, por volta das 15h.
O professor pagou R$ 4 mil, via Pix, para que dois motoristas de aplicativo o levassem, com a adolescente, de volta para o DF.
Os dois chegaram a Brasília nessa quarta-feira (31/5). No entanto, após conversar com a própria mãe sobre o ocorrido, o professor decidiu que a garota deveria voltar para São Paulo. A jovem, que era tratada como desaparecida, entrou em contato com os pais em seguida.
Sozinha e sem dinheiro Leonardo levou a adolescente para a Rodoviária Interestadual de Brasília e a deixou sozinha, sem dinheiro. Com medo de ser preso, o educador alegou que ela teria pedido para ficar no local por conta própria e que os tios dela iriam buscá-la.
Acionada, a DRS/PCDF localizou a adolescente no terminal rodoviário. Apesar de “bastante assustada”, ela conseguiu informar o primeiro nome do docente.
Com o auxílio do Instituto de Identificação da PCDF, Leonardo acabou preso. Os tios da adolescente pegaram o primeiro voo para a capital federal quando souberam do ocorrido e encontraram a jovem enquanto recebia assistência da polícia. A família voltou para São Paulo após prestar depoimento.