Mesmo com bons resultados fora de casa contra o Avaí e o Tombense pela Série B, o torcedor do Vitória pode ver o time com uma formação diferente no próximo jogo foras de casa, diante do Guarani, no dia 25 de junho. Isso porque o treinador Léo Condé não garantiu que vá manter a formação tática com os três defensores para o duelo no interior de São Paulo.
A escolha pelo onze inicial ainda demora, já que o rubro-negro terá uma preparação de 15 dias antes da partida. Mas na coletiva de imprensa após a derrota contra o Criciúma, o treinador foi questionador sobre as futuras escolhas para o setor, principalmente porque não poderá contar com o titular Camutanga, que recebeu o terceiro amarelo e está fora do jogo.
“Naturalmente eles [Yan Souto e João Victor] são os reservas imediatos. Vamos definir a estratégia. Aquela estratégia de três zagueiros foi mais específica pelo o que entendíamos contra Avaí e Tombense. O Guarani não, vamos avaliar ainda. A ideia é a gente manter uma estrutura e temos o João [Victor], Yan, o próprio Marco Antônio… é um é um setor que o Vitória tá bem servido”, alertou o treinador.
Léo Condé contou com o retorno do meia Giovanni Augusto na partida do domingo (11) no Barradão. O jogador vem sofrendo com lesões e desfalcou o Leão em diversas oportunidades neste começo de Série B. O técnico elogiou a postura do jogador e vê a janela de 15 dias de treinos como uma oportunidade de consolidar a forma física de Giovanni Augusto. Condé também falou sobre as outras peças que brigam por vaga no setor de ataque.
“Vamos aproveitar os treinamentos agora para potencializar isso aí, o Giovanni é um meia muito criativo, que que tem uma penúltima bola muito boa. Mas está sem ritmo, muito tempo sem jogar. Agora é aproveitar esses 15 dias e dar ritmo. O Wellington [Nem] tem sua qualidade, Osvaldo também, provavelmente daqui a pouco a gente passa a ter o Matheusinho e espero recuperar o Zé Hugo, que teve um início brilhante de competição, agora não vem fazendo boas partidas, mas é um jogador que tem muito potencial”, continuou
Com a saída de Zé Hugo para dar lugar a Giovanni Augusto, Condé abriu Osvaldo e Wellington Nem como pontas. O treinador viu o jogo mais favorável para tirar Zé Hugo e colocar o meia, além de acreditar na possibilidade de repetir o trio Giovanni, Nem e Osvaldo.
“A gente sabia que eles iriam baixar as linhas, o Zé Hugo é um jogador mais de velocidade para atacar, não teria tanto espaço pra ele fazer isso. Mas é um desenho que a gente pode sim trabalhar em várias partidas na competição, não resta dúvida”.