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Em evento com secretários de Segurança, Moro faz apelo por proteção de agentes públicos contra o crime organizado

De olho na escalada da violência a nível nacional, os cinco secretários de Segurança Pública dos estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul se reuniram na capital paulista nessa quinta-feira, 15, para discutir diretrizes de combate ao crime organizado. Além de policiais, estiveram presentes o senador Sérgio Moro (União Brasil) e o deputado federal Ubiratan Sanderson (PL). Algumas ações foram apontadas no encontro, como o Projeto de Lei que acaba com as saídas temporárias de presos e também o retorno dos exames toxicológicos para progressão de regime, como explicou o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite: “Nós elencamos, em um primeiro momento, quais projetos seriam prioridade para que o Congresso Nacional nos ajudasse a melhorar a segurança pública. Posso elencar os três. O primeiro é o PL 2.253/2022 (…) É um projeto que acaba com as saídas temporárias de presos no Brasil e retoma o exame toxicológico para progressão de regime”.

Outro ação citada por Derrite seria a aprovação do Projeto de Lei que versa sobre o Fundo Nacional Antidrogas e pretende modificar a maneira que a verba é repassada aos Estados e aumentar o volume de recursos do fundo. A terceira proposta foi sugerida pelo senador Sérgio Moro, que pede a ampliação da proteção de agentes públicos, como políticos e parlamentares, contra o crime organizado: “Teve alguns indícios esse ano. Primeiro aquela crise de segurança no Rio Grande do Norte. Fazia muito tempo que os criminosos não saiam à rua para aterrorizar as pessoas daquela forma que aconteceu nesse ano”. O senador aproveitou a oportunidade para relembrar que a principal facção criminosa do país planejou sequestrá-lo e também sua esposa, a deputada Rosângela Moro (União Brasil), que também participou do encontro. O parlamentar disse que quer evitar que o Brasil tenha uma situação parecida com a do México, no que diz respeito ao crime organizado.

“Não vamos abaixar a cabeça para o crime organizado, não podemos deixar o crime organizado escalar no Brasil e nós ficarmos com um problema do tamanho que tem, por exemplo, o México. Temos um grande respeito ao México, mas nós sabemos que eles têm dificuldades para lidar com as organizações criminosas de lá devido ao poderio delas, devido ao grande volume de tráfico de drogas e controle de armas que elas têm”, Moro citou a morte de vários juízes e policiais militares e civis para demonstrar o quão expostos estão os agentes públicos.

*Com informações do repórter Misael Mainetti 

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