O deputado Arthur Maia, presidente da Comissão Parlamentar do Inquérito dos Atos Golpistas, defendeu, neste sábado, 24, que o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeite o pedido do ex-ajudante de ordens Mauro Cid para não ser obrigado a comparecer ao colegiado para prestar depoimento. “Através da Advocacia do Senado acabamos de protocolar a resposta ao pedido de informação encaminhado pelo STF no HC impetrado por Mauro Cid”, escreveu o deputado em sua conta no Twitter. “Informamos que o depoente comparecerá como investigado, referente aos fatos em que exista acusação contra ele e como testemunha nos demais”, acrescentou. A convocação do ex-ajudante de Jair Bolsonaro, chamado na condição de testemunha, o que o obriga a comparecer e dizer a verdade, foi aprovada pelos integrantes da comissão no dia 13 de junho. A resposta de Maia vai contra o pedido feito pelos advogados de Cid três dias após a convocação. Eles haviam solicitado que o ex-ajudante não fosse obrigado a comparecer a CPI e, casos ele fosse, que não precisasse responder às perguntas que fossem direcionadas a eles. Mauro Cid foi preso em maio na operação da Polícia Federal que investiga se ele fraudou o cartão de vacina de Bolsonaro. A CPI se manifestou por ordem da ministra do STF, Carmen Lúcia. A depender da condição em que Cid será ouvido, ela decidirá sobre o pedido da defesa dele para que a ida à CPI não seja obrigatória.