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Presidente da CPMI do 8 de Janeiro afirma que todas as provas serão apresentadas e rechaça intervenção do governo

Imagens registradas por câmeras do circuito interno do Palácio da Justiça foram entregues pela Polícia Federal, nesta quarta-feira, 9, ao Senado

Reprodução/Jovem Pan News

Arthur Maia falou sobre a CPMI do 8 de Janeiro

O presidente da CPMI do 8 de Janeiro, o deputado federal Arthur Maia (União Brasil-BA), afirmou que todas as provas serão apresentadas e garantiu uma eventual intervenção do Governo Federal. A declaração foi dada durante o programa Prós e Contras, da Jovem Pan News, nesta quinta-feira, 10. Nesta quarta-feira, 9, a Polícia Federal (PF) entregou imagens registradas por câmeras do circuito interno do Palácio da Justiça, sede do Ministério da Justiça, em Brasília. O material foi entregue em caráter sigiloso e teve autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). “O Dino (ministro da Justiça Flávio Dino) solicitou essa autorização ao ministro (Alexandre de Moraes). Foi feita essa autorização. Quanto a uma eventual adulteração, não gostaria de aventar essa possibilidade. Tenho que ter boa fé em relação as informações prestadas por uma autoridade como Flávio Dino. O ministro agiu corretamente e contribuiu com a CPMI. Cabe a quem fez o requerimento avaliar se está de acordo com o que foi solicitado. Sou da opinião de que todas as provas devem ser apresentadas”, disse o presidente da CPMI do 8 de Janeiro, que apura a invasão às sedes dos Três Poderes.

Questionado sobre uma possível intervenção do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Arthur Maia reforçou a independência da CPMI e rechaçou a possibilidade. Ele garantiu que não permitirá que a comissão  seja utilizada para constranger qualquer um dos lados. “Tenho muita preocupação em preservar o direito das pessoas. Seja do governo ou oposição. Não vou permitir que a CPI seja utilizada para constranger quem quer que seja. O propósito é identificar o que aconteceu no dia 8 de Janeiro. Contem comigo com esse propósito. Não contem para usar a CPMI seja usada de um lado ou do outro para falar de assuntos que nada tem a ver como o 8 de Janeiro”, finalizou. Assista a entrevista completa abaixo:

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