InícioEditorialPolítica NacionalLula defende entrada dos Brics no Conselho de Segurança da ONU

Lula defende entrada dos Brics no Conselho de Segurança da ONU

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu nesta terça-feira, 22, que todos os países que compõem o Brics – grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – se tornem membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas). Atualmente, apenas Rússia e China integram o conselho de forma permanente, além de Estados Unidos, França e Reino Unido. “É preciso que a gente convença a Rússia e a China que o Brasil, a África do Sul e a Índia possam entrar no Conselho de Segurança”, declarou Lula durante o programa Conversa com o Presidente, sua live semanal. Desde 2022, o Brasil é membro não permanente do órgão, que é responsável por por medidas e ações que visam a segurança internacional e a promoção da paz, além de ser a única instância internacional capaz de autorizar o uso legítimo da força em caso de ameaças à paz, ruptura da paz e atos de agressão. O Conselho é composto por 10 membros temporários, com direito a voto e distribuídos de acordo com regiões do globo, e cinco permanentes, que têm direito a voto e também a veto das missões e sanções discutidas.

Lula também defendeu a entrada de novos integrantes no Brics: “Esse é um debate que vamos fazer. Inclusive, para a gente possibilitar a entrada de novos países, a gente tem que limitar [a discussão] a uma certa coisa que todo mundo concorde. Se não houver um grau de compromisso dos países que entram no Brics, vira uma Torre de Babel. A gente está construindo isso. Penso que, desse encontro aqui, deve sair uma coisa muito importante sobre a entrada de novos países. Sou favorável à entrada de vários países. A gente vai se tornar forte”. O presidente brasileiro citou ainda a criação de um banco que atue de forma diferente à do Fundo Monetário Internacional (FMI). “A gente quer criar um banco muito forte, que seja maior que o FMI, mas que tenha outro critério para emprestar dinheiro para os países. Não de sufocar, mas de emprestar na perspectiva de que o país vai criar condições de investir o dinheiro, se desenvolver e pagar, sem que o pagamento atrofie as finanças do país”, defendeu.

*Com informações da Agência Brasil

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