São Paulo – O desfile cívico-militar de 7/9, Dia da Independência, não teve a tradicional cerimônia de hasteamento da bandeira nacional porque não havia mastro disponível no Sambódromo do Anhembi, em Santana, na zona norte da capital paulista, na manhã desta quinta-feira.
Segundo o prefeito Ricardo Nunes (MDB), a cerimônia não ocorreu porque o mastro foi retirado do local para manutenção. Ele evitou apontar o dedo para a concessionária responsável pelo Sambódromo e dividiu a responsabilidade entre a Prefeitura e as Forças Armadas.
“O local é de responsabilidade da Prefeitura, a organização [do desfile] é de responsabilidade das Forças Armadas e estava na programação o hasteamento, mas o mastro está em manutenção, porque está em obra. Não tinha mastro para o hasteamento das bandeiras”, afirmou Nunes após o evento.
O prefeito admitiu que “escapou” à organização uma solução para o evento. Segundo a Lei 5.700/1971, que dispõe sobre os símbolos nacionais, incluindo a bandeira do Brasil, é “obrigatório hastear a bandeira nacional nos dias de festa ou de luto nacional em todas as repartições públicas, nos estabelecimentos de ensino e sindicatos”.
“Realmente, a gente poderia ter colocado um mastro provisório, alguma coisa, mas o problema foi de não ter o mastro para colocar. Escapou. Ano que vem a gente faz direito”, afirmou Nunes.