O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, deve permanecer no Republicanos depois que o deputado federal Sílvio Costa Filho foi nomeado ministro de Portos e Aeroportos. Segundo apuração do Jornal da Manhã, há três motivos que fazem o chefe do executivo Paulista permanecer no cargo. Aliados de Tarcisio disseram que ele saiu ganhando com a entrada de um partidário no staff de governo federal, pois ganhou um aliado na pasta, que era então chefiada por Márcio França (PSB), que já foi governador deste Estado, e possuía uma rixa regional maior com Tarcísio. Segundo bastidores, a relação de Tarcísio e França era mais truncada do que com Sílvio. Esta pasta também tem uma importância muito grande no mandado de Tarcísio, porque decide sobre a privatização do Porto de Santos, iniciativa que o governador vem falando desde a campanha eleitoral de 2022.
O segundo motivo, é que o presidente ficou satisfeito coma decisão de Sílvio Costa Filho de se afastar de posições executivas da legenda para exercer o cargo de ministro. E por terceiro, o governador de São Paulo não tinha muito para onde ir , porque o PP e o PSD estão muito próximos à Lula. E Tarcíso não deseja ir para o PL, pois tem resistências ao presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, e outros partidos menores não fariam sentido na avaliação do governador. Quando começou a negociação para os Republicanos terem uma pasta no governo federal, Tarcísio chegou a declarar publicamente que sairia do partido, mas, por enquanto, isso não vai se concretizar.
Leia também
Sociólogo Domenico De Masi, criador do ‘ócio criativo’, morre aos 85 anos
Não há brasileiros entre vítimas de terremoto no Marrocos, diz Itamaraty
