Para a próxima quinta-feira, 14, Rodrigo Pacheco (PSD) convocou uma sessão do conjunta do Congresso Nacional para fazer a análise dos vetos presidenciais
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Fachada do palácio do Congresso Nacional, localizado em Brasília, com a Câmara dos Deputados à direita e o Senado Federal à esquerda
O relator da reforma tributária na Câmara dos Deputados, Agnaldo Ribeiro (PP), finaliza negociações com parlamentares para levar a proposta para votação na próxima semana. O deputado já sinalizou que pretende suprimir pontos da reforma que foram incluídos pelo Senado, como a possibilidade de prorrogação de incentivos fiscais para o setor automobilístico no Nordeste, Norte e Centro-Oeste até 2022. Outra mudança feita pelo Senado e que não tem apoio na Câmara, é sobre a ampliação da lista de setores que terão alíquotas diferenciadas. Além da reforma tributária, outras propostas consideradas prioritárias pela equipe econômica do governo ainda estão em tramitação no Congresso. Nesta quinta-feira, 7, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teve um encontro com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD).
Ambos concordaram que é preciso concentrar esforços para fechar o ano com todas as pautas aprovadas. Para a próxima quinta-feira, 14, Pacheco convocou uma sessão do conjunta do Congresso Nacional para fazer a análise dos vetos presidenciais relacionados a pautas aprovadas, como o arcabouço fiscal e a desoneração das folhas de pagamento. Segundo Pacheco, o Senado também deve fazer um esforço concentrado até o final do ano para a aprovação de projetos. O recesso legislativo começa no dia 22 de dezembro.
*Com informações da repórter Iasmin Costa